terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Quando se pensa que já se viu de tudo, descobre-se que estamos completamente errados. Você ainda não viu nada.



Tá lá no Estado:

Censura aos meios de comunicação pode ter sido comprada

Desembargador de Tocantins que decidiu pela proibição da publicação de notícias citando governador é investigado pela PF
Felipe Recondo, Agência Estado
A censura imposta ao Estado e mais 83 meios de comunicação em setembro do ano passado pelo desembargador Liberato Póvoa, do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO), pode ter sido comprada.
Ofício encaminhado pela Polícia Federal no ano passado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) revela a existência de indícios de "comércio de decisões judiciais", inclusive no caso da "censura dos meios de comunicação".
A liminar, concedida às vésperas das eleições do ano passado, impedia a publicação de notícias sobre a investigação do Ministério Público de São Paulo que citava o então governador Carlos Gaguim (PMDB) como integrante de organização criminosa montada para supostamente fraudar licitações.
A decisão impedia também a publicação de dados sobre o lobista Maurício Manduca. Aliado e amigo do então governador, Manduca foi preso no ano passado. A censura atingiu 8 jornais, 11 emissoras de TV, 5 sites, 40 rádios comunitárias e 20 comerciais. Se a decisão fosse descumprida, seria aplicada multa diária de R$ 10 mil.
Os indícios de venda dessa decisão e de pelo menos mais outras seis sentenças levaram o ministro João Otávio de Noronha, do STJ, a autorizar a PF a grampear os telefones de Póvoa e do vice-presidente do Tribunal de Justiça de Tocantins, Carlos Luiz de Souza.
A investigação acabou por reforçar os indícios da venda de decisões no TJ, em especial para a liberação célere de precatórios milionários, e acabou por chegar também à presidente do tribunal, Willmara Leila de Almeida.

Comentando:
Nada pior para um país, quando a justiça se vende e tripudia o que diz a Lei e a própria Constituição Brasileira.
No apogeu da atuação da máfia italiana, a justiça estava de conluio com criminosos e assassinos e a história é rica em detalhes para nos revelar o quadro que lá se instalou.
O Brasil, herança de um presidente vagabundo, caminha com passos largos e apressados para reviver aquele período negro da história do povo italiano.


DO COMUN.GENTE DECENTE

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