terça-feira, 2 de junho de 202
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Sérgio Alves de Oliveira
Esse
“chove-mas-não-molha” com o impeachment do Presidente Jair Bolsonaro se deve exclusivamente ao “pavor”
que o mecanismo tem só de pensar que no eventual impedimento do “capitão” quem
assumiria a Presidência da República, nos termos da Constituição, seria o seu
“vice”, General Hamilton Mourão, o que para o “mecanismo” ,e seu consórcio
de “salafrários”, da esquerda , centrão,
Congresso , STF , TSE, e Grande Mídia,
significaria uma verdadeira tragédia.Todos têm consciência que o General Mourão
não tem“sangue de barata”.
Com
absoluta certeza Mourão não toleraria nem a metade dos desaforos que fazem com
Bolsonaro. Também sabem que o prestígio do General Mourão nas Forças Armadas
seria ligeiramente superior ao que hoje tem o seu “Comandante Supremo”.
Como o
impeachment se trata fundamentalmente de um julgamento político, antes que
jurídico, é evidente que facilmente o quorum de 2/3 dos votos dos congressistas
seria atingido para impichar Bolsonaro. Mas isso se “eles” quisessem”, como antes já aconteceu
com Collor e Dilma. E ...
“arriscassem”!!!
Mas é
justamente aí que que “mora o perigo”. E “eles” sabem disso. Com Bolsonaro
impichado, automaticamente Mourão teria que assumir a Presidência. O medo e o respeito que nunca tiveram em relação ao “capitão” , viria com “juros e correção
monetária”,com o “vice” assumindo.
Então é o
seguinte: têm que sair ambos, Bolsonaro e Mourão. Mas o problema é que não
conseguiriam encontrar nenhum vestígio de crime de responsabilidade para
impichar também Mourão.
Portanto, ”só”
o “impeachment” de Bolsonaro não serviria. Mourão também deveria ser riscado do “mapa”,e na base do “impeachment” não daria.
Aí tiveram
a ideia “genial” de se livrar desses dois “empecilhos”, concomitantemente,valendo-se
da Justiça Eleitoral (TSE), através de uma ação de impugnação de mandado
eleitoral, contra a “chapa” Bolsonaro/Mourão, por alegadas infrações eleitorais “antes” do pleito,
somente levantadas agora no inquérito
das “Fake News”, que tramita no Supremo Tribunal Federal, evidenciando-se a
montagem de um “baita esquemão”, totalmente manipulado. O Supremo forneceria a
“matéria prima”, as provas,e o TSE faria o “trabalho sujo”.
Tanto motivos para impichar Bolsonaro, quanto
outros para dispensá-lo, juntamente com Mourão, pela via da impugnação de
mandato eleitoral, com absoluta certeza seriam facilmente encontrados, até mesmo pela via da “suprema
manipulação”. Tudo só dependeria, em última análise, da “vontade política” dos
membros do TSE, um “puxadinho” do STF.
Na ação de
impugnação dos mandatos de Dilma e Temer, por exemplo, em 2017, com Dilma já
impichada, onde “pouparam” Temer, deu para perceber claramente como tudo foi ,e
poderia novamente ser “tapeado”.
A Rede
Globo , grande “interessada” no assunto,já se encarregou de preparar o pedido de impugnação eleitoral da
“chapa” Bolsonaro/Mourão, no TSE. Só não assinou a petição por não estar inscrita na OAB.
O Capitão
Bolsonaro e o General Mourão devem ficar preparados, mesmo de “prontidão”,
contra os iminentes ataques “arranjados” que surgirão contra os seus mandatos
nos próximos dias. E para que evitem um “nocaute” jurídico dos seus mandatos, a
única saída que terão está bem clara na Constituição. Seria uma medida
plenamente constitucional, com força para mandar para a cadeia toda essa rede
de malfeitores que criminosamente conspiram contra os seus legítimos mandados.
Talvez Bolsonaro e Mourão
enxergassem as suas situações políticas
com mais clareza se tivessem a iniciativa
de assistir o clássico western (de “Oscar”), MATAR OU MORRER, de 1952,
estrelado por Gary Cooper (xerife Kane) e Grace Kelly (Amy).
Sérgio Alves de Oliveira é Sociólogo
e Advogado.
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