domingo, 10 de março de 2019
Teste do capim
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil
O Ministério da Educação é uma
das áreas nas quais o Governo Jair Bolsonaro deixa a desejar. A culpa deve ser
atribuída a um equívoco de visão do Presidente da República. O titular do MEC
foi escalado para cumprir a missão (praticamente impossível) de promover uma
“limpeza ideológica” no ministério e em seu principal “mecanismo”, o INEP (Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) – maldosamente
apelidado de INEPTO, pelas mancadas
no Enem e pelo aparelhamento petista.
Seguindo uma indicação pessoal
do filósofo Olavo de Carvalho, Bolsonaro nomeou o ministro Ricardo Vélez
Rodrigues. Na verdade, o Presidente jogou o acadêmico colombiano no ninho das
cobras petistas, comunistas e tucanas. Foi e é muita ingenuidade supor que, no
curto prazo, seria possível salvar o MEC e o INEPTO – ainda mais mantendo a mesma estrutura e a mesma equipe.
Sempre que se erra no nascedouro do objetivo, a bem intencionada meta já fica
previamente comprometida. A lição é amarga, porém simples...
Na teoria, o intelectual
respeitado internacionalmente por estudos conservadores seria a figura ideal
para enfrentar o aparelhamento na área educacional. Na prática, o MEC precisa
de um gestor profissional com visão estratégica para redesenhar um ministério
equivocado em sua própria essência, pois é um dos símbolos do intervencionismo
estatal exagerado em uma área essencial para a vida das pessoas e para o futuro
do País.
Felizmente, o Governo está no
começo e ainda dá tempo de corrigir o objetivo errado, para melhorar a
qualidade do Ensino no Brasil. O foco correto e urgente é agir no presente para
dar um futuro às crianças e aos jovens. O MEC só tem razão de existir se for
para formular um plano nacional de ensino que privilegie a pré-escola e o
ensino fundamental – e não o ensino superior, como acontece há muito tempo,
desde o regime dos presidentes militares (#prontofalei)...
Concentrar atenção na criançada
entre zero e seis anos, justamente na fase em que se desenvolve a inteligência,
é a maneira mais eficaz, eficiente e efetiva de “combater a violência no
nascedouro”. Fechar a “fábrica de bandidos”, investindo nas crianças e na
família, teria de ser o ponto focal de um Governo eleito para priorizar a
segurança e desenvolvimento, combatendo a maldita corrupção sistêmica. Esta é a
única estratégia correta. Combater o aparelhamento comunista seria uma
conseqüência muito secundária.
O MEC e seus mecanismos
deveriam ser explodidos. Como não dá para fazer isso imediatamente, a
alternativa é “implodir” a estrutura, deixando-a se extinguir pela própria
incompetência e ineficiência. Neste raciocínio, o Presidente Bolsonaro tem de
escalar um gestor profissional na área de ensino, preferencialmente
especializado em Ensino à Distância – a modelagem economicamente adequada para
complementar o ensino tradicional, em meio a um mundo em desenvolvimento
tecnológico na mais alta velocidade.
Por isso, o foco do MEC tem de
ser na pré-escola, já numa linha menos assistencialista, porém muito mais
educacional. Entenda-se Educação = formação moral familiar + ensino de
qualidade baseado nas tradicionais sete artes liberais: lógica, gramática,
retórica; aritmética, música, geometria e astronomia. Um sistema educacional
assim estruturado não precisa ficar submetido à ditadura soviética de uma “Lei
de Diretrizes e Bases da Educação” – por mais bem intencionado que tal
regramento possa parecer... Também é preciso rediscutir a soviética “Base
Nacional Comum Curricular” – uma imposição inaceitável à liberdade educacional.
O termo “Comum” vem mesmo de “Comunista”...
A coisa é bem menos complicada
do que possa parecer. O Brasil nunca terá um ensino eficiente se não tiver,
antes, estudantes previamente capacitados na base. Eis por que é essencial investir
no público-alvo da pré-escola e na base das famílias. Esta é a verdadeira
guerra do Governo do Brasil. Fala sério... Dar tiro em bando narcotraficante é
enxugar gelo e torrar dinheiro com armamento e bala. Também é ilusão fingir que
combate a estrutura econômica do tráfico com simples medidas legais e
judiciais.
O Presidente Jair Bolsonaro tem
de rever a estrutura MEC/INEP (ou INEPTO).
Não basta trocar os nomes no ministério, depois de tretas que se tornaram públicas
nas redes sociais, envolvendo uma suporta “perseguição do Círculo
Técno-Militar” aos alunos do professor Olavo de Carvalho (que pediram exoneração
do MEC). Também não adianta crucificar o intelectual Ricardo Rodriguez que
deveria ter sido escalado para comandar o Conselho Nacional de Educação,
estrutrura oficial que poderia ser usada de modo mais eficaz para combater o
aparelhamento ideológico no Ensino brasileiro.
Nos 100 dias (ou antes),
Bolsonaro terá de mexer no MEC. Se realmente quiser mudar a estrutura que não
serve ao Brasil, o Presidente tem de escalar um gestor com visão estratégica
para tal finalidade. Bolsonaro tem à disposição um profissional que ajudou na
fase de campanha. Passa no Enem, sem precisar fazer prova, quem conseguir
escrever e pronunciar o nome dele: Stavros
Xanthopoylos. Ele é um reconhecido Executivo Educacional e um dos maiores
especialistas brasileiros em Ensino Remoto.
Com Stavros Xanthopoylos no
comando do MEC e com o professor Ricardo Vélez corretamente escalado no CNE, o
Governo Bolsonaro tem a chance de promover a mudança estrutural e a evolução do
Ensino público e privado no Brasil. Assim dá para pensar em despetizar,
descomunizar e destucanizar o MEC. É preciso parar de “treta” e fazer gestão
pública de verdade na “Educação” (melhor seria escrever Ensino).
Além de priorizar a pré-escola
com enfoque na introdução do ensino remoto, o “novo” MEC tem de rever a
equivocada prioridade a um “ensino superior” que não atende aos interesses de
desenvolvimento do Brasil e dos brasileiros. Já passou da hora de exigir qualidade
das Universidades caça-níqueis, junto com a transformação da universidade
pública que gasta muito sem produzir na mesma proporção.
No mais, é implantar o “teste
do capim” (charge acima) para confirmar quem não pode dirigir o Ensino no
Brasil. No mais, é observar as várias experiências educacionais bem sucedidas
no Brasil afora, e verificar onde elas podem ser replicadas...
São sugestões possíveis para o
Presidente Bolsonaro adotar e ter sucesso.
Releia o artigo de sábado: O Círculo Técno-Militar na berlinda
Belíssima Notícia
A lindona Júlia Horta,
jornalista e apresentadora de TV em Juiz de Fora, venceu ontem o Concurso de
Miss Brasil 2019.
Aos 24 anos, Júlia vai
representar o Brasil no Concurso de Miss Universo.
"Lute como uma garota,
lute como uma mulher, lute como uma miss", foi o lema do concurso deste
ano.
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