quarta-feira, 21 de novembro de 2018
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil
No Brasil, a verdade dói para quem não está acostumado a ouvi-la,
principalmente quando sai da boca de autoridades com um mínimo de sinceridade e
bom senso.
“Quem
ferrou o Brasil foram os economistas”. A frase do futuro Presidente, Jair
Messias Bolsonaro deixou muito tecnocrata pt da vida... Imediatamente, um alto
conselheiro do setor energético do governo FHC disse, em entrevista, que “o
novo governo não deve desviar a PETROBRÁS da sua missão de remunerar bem os
acionistas”.
Esse mantra
rentista vem sendo aplicado no Brasil nos últimos 30 anos e é o grande
responsável pela convulsão social silenciosa que vivemos nos dias de hoje. Em
que Planeta alguém em sã consciência afirma ser benéfico para uma Nação criar
um MONOPÓLIO ESTATAL que tem como missão gerar lucro para acionistas?
Até na
antiga União Soviética, as empresas estatais visavam ao bem estar da população.
Afinal é para isto que serve uma estatal e muito mais ainda, um monopólio
estatal. Remunerar especuladores através de monopólio estatal só é bom para a
burocracia estatal criminosa que precisa ser expulsa do estado brasileiro.
De onde vem
este Lucro que remunera maravilhosamente bem os acionistas deste monopólio? Não
vem da Bolsa de valores. Vem, sim, do bolso das famílias... Vem do desemprego...
Vem do elevadíssimo custo Brasil... Vem do péssimo crescimento do PIB
brasileiro... Vem do modelo Capimunista Rentista e Corrupto que precisa ser
superado e extinto.
É preciso
que uma pessoa simples, de bom senso e que se elegeu o novo Presidente da
República, para enxergar que os economistas, agentes conscientes ou
inconscientes erraram e ferraram o Brasil? Sim, porque a burocracia brasileira
e seus tecnocratas não querem ou não podem dizer isso. Nunca...
Os
brasileiros pagam valores altíssimos pelo combustível que move a economia. E a
função do monopólio da extração do petróleo é a de remunerar seus acionistas,
ou melhor, seus rentistas? É essa dessa mentalidade equivocada que fala o
Presidente eleito Bolsonaro. Curiosamente, quase não houve críticas ao discurso
verdadeiro dele...
Os governos
brasileiros, nos últimos 30 anos, priorizaram a criação de negócios
particulares às custas da população e do Estado brasileiro.
Enquanto
isso, os empresários “sem esquemas” ou “sem padrinhos” políticos enfrentaram a
dura realidade criada por tantos monopólios, “cartórios” e oligopólios privados
e públicos.
Por causa
disso, nossos pedágios são absurdamente caros, mas não temos uma malha viária
decente. Também por isso, a nossa energia (combustível, elétrica e outras) são
tão caras. Tudo para viabilizar os ganhos das oligarquias que escravizam o
Brasil.
E os
economistas são os grandes maquiadores que mascaram essa nova modalidade de
escravidão como se fosse a “modernidade”. O novo governo se elegeu pela
sintonia com os anseios da população prejudicada pelo exceso e abuso de poder
estatal.
Chega de
economistas meramente rentistas! O Brasil não pode perder o timming das mudanças
estruturais. Mais Brasil e Menos Brasília!
Que doideira!
Notícia
assustadora para Jair Bolsonaro no Valor Econômico:
“Um
relatório de riscos fiscais enviado pela Advocacia-Geral da União (AGU) ao
Tribunal de Contas da União (TCU) mostra que apenas 60 ações em curso na
Justiça - que envolvem a União e cinco que envolvem autarquias e fundações -
podem impactar em pelo menos R$ 510 bilhões para os cofres do governo do
presidente eleito, Jair Bolsonaro”.
Até que
ponto os “direitos” da burocracia são mais importantes que o interesse público
e a sustentabilidade da própria administração pública?
Mais doideira!
O Estadão
traz outra notícia desesperadora:
“O governo
de Jair Bolsonaro dificilmente conseguirá zerar o déficit primário das contas
públicas nos próximos quatro anos. A avaliação é do diretor executivo da
Instituição Fiscal Independente (IFI), Felipe Salto, que descartou a
possibilidade de se zerar o rombo federal em 2019, como já cogitou o futuro
ministro da Economia, Paulo Guedes. Nas contas do órgão, mesmo com a aprovação
de reformas, as contas públicas só voltarão ao azul em 2023, já no governo
seguinte”.
Haja rombo!
Mais uma
terrível do Estadão:
“O governo
de Jair Bolsonaro terá de cortar R$ 37,2 bilhões em despesas por ano até o fim
do mandato para não descumprir a regra do teto de gastos, que proíbe que eles
cresçam em ritmo superior à inflação. Em quatro anos, será necessário reduzir
em R$ 148,8 bilhões as despesas primárias (que excluem o pagamento com juros) -
o equivalente a um corte anual de 0,5 ponto porcentual do Produto Interno Bruto
(PIB)”.
Resumindo: Pelo andar da carruagem, sempre à
frente dos burros, tudo indica que Jair Bolsonaro ficará refém dos
economistas...
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