segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Lula & Cia têm de pagar por rombos nos fundos

segunda-feira, 26 de novembro de 2018


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil
O Governo de Jair Bolsonaro e Antônio Mourão herdará uma “herança maldita” da Era Petralha e que não foi resolvida no governo Michel Temer: os prejuízos gerados pelos crimes da Lava Jato contra empregados, aposentados e pensionistas de fundos de pensão de “estatais”. No mínimo, os eleitos devem exigir que o Judiciário não vacile e acabe conivente com a impunidade. O Presidente e o vice terão de estudar com a equipe econômica uma solução para minimizar os rombos e prejuízos.

O ex-ministro Antônio Palocci Filho detalhou, em delação premiada, detalhes sobre a pressão espúria exercida pelo ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos fundos Previ, Petros e Funcef para investirem na Sete Brasil Participações S/A, a partir de dezembro de 2010. O objetivo era contratar para Petrobrás a construção de navios-sondas para exploração do pré-sal. A empresa foi uma sociedade da Petrobrás (que tinha 10% das cotas) e do FIP Sondas (90%). A empresa foi composta majoritariamente por dinheiro dos fundos previdenciários e dos bancos BTG, Santander e Bradesco.

O delator Palocci afirma que que “todos” sabiam que, na injeção de dinheiro na Sete Brasil, os fundos estavam “descumprindo os critérios internos” dos fundos “e também gerando propinas ao partido (PT)”.

Palocci cita os ex-dirigentes Sérgio Rosa e Ricardo Flores (Previ), Guilherme Lacerda (Funcef) e Wagner Pinheiro e Luís Carlos Affonso (Petros). Palocci denunciou: “Eles pediam para que eu ajudasse a tirar a pressão do Lula e da Dilma para que eles pudessem ter tempo de avaliar o projeto e fazer (os investimentos) de forma adequada”. Palocci relatou que “o presidente reagia muito mal. Ele (Lula) falava ‘quem foi eleito fui eu, ou eles cumprem o que eu quero que façam ou eu troco os presidentes’”.
Agora, fica a herança maldita: Quem paga a conta de tamanha sacanagem? Os aposentados e pensionistas dos fundos de pensão, e os atuais empregados na ativa, todos obrigados a contribuir em percentual maior para cobrir o rombo gerado sob liderança de Lula. O caso da Petrobrás com seu fundo é vergonhoso. A situação é gravíssima no fundo Petros, cuja principal e maior patrocinadora é a Petrobrás, é o resultado de uma política de Governo que enxergou no patrimônio dos seus empregados e ex-empregados uma terra de ninguém. Aliás, essa política foi gerada ainda durante o governo FHC, quando dele fazia parte o falecido ex-ministro no governo Lula, Luiz Gushiken.
O modus operandi da quadrilha era o aparelhamento. Por ordem direta de Lula e José Dirceu, foram colocados, tanto na gestão da Petrobrás (principalmente em cargos ligados a áreas estratégicas de pessoal e de comunicações) quanto na gestão da Petros, elementos oriundos do sindicalismo cutista, sem qualquer preparo técnico (e porque não dizer moral?).
Felizmente, muitos empregados e ex-empregados fizeram dezenas de denúncias, encaminhadas, primeiramente, aos órgãos fiscalizadores responsáveis (Previc, CVM) pela atuação no sistema de previdência privado. Também aparelhados politicamente, tais órgãos nada fizeram, causando um prejuízo absurdo a quem contribuiu e ainda contribui para o investimento de suas vidas.
Um pequeno exemplo desse aparelhamento se deu recentemente, tentando atingir um dos indicados pelo presidente eleito, Paulo Guedes. Um “técnico” da Previc, em 2/10/2018, lançou a denúncia que o Paulo Guedes se locupletou também dos fundos de pensão (Petros entre eles) dando um rombo em seus patrimônios. O procurador do MPF, inexplicavelmente, aceitou a denúncia e abriu inquérito.
No entanto não há qualquer indicação dentro da contabilidade dos fundos citados, entre eles a Petros, de prejuízo causado, ao contrário, os investimentos do FIP geraram resultado positivo. Em nenhum momento esse investimento foi investigado pela CPI dos Fundos de Pensão. Sequer há qualquer citação no relatório final da CPI.
Há dezenas de investimentos temerários que esse grupo criminoso praticou, impunemente até agora. Foram todos denunciados, inicialmente à PREVIC e à CVM. Com a entrada em cena da Operação Lava Jato, essas denúncias foram levadas aos seus procuradores e delegados da Polícia Federal. Também foram encaminhadas às demais instâncias investigativas, tais como: MPF, TCU, PGR. A delação premiada de Palocci identifica, claramente, quem liderava, pessoalmente, as falcatruas: Lula da Silva, prisioneiro desde 7 de abril, em Curitiba, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro.
A técnica criminosa, por trás desses “investimentos”, se dava pela aplicação elevada do patrimônio do fundo de tal forma a permitir a posse de percentual elevado do capital votante das diversas empresas (algumas delas de pessoal amigo da cúpula da petelândia). Isso dava a condição para se indicar conselheiros administrativos e fiscais que recebiam elevados valores. Percebe-se aqui duas formas de domínio: a cooptação política (sindical e partidária) e o ganho financeiro com valores que grande parte desses conselheiros “entregavam” aos cofres do partido. Exemplos desses “investimentos”: Sete Brasil, Usina Belo Monte, Invepar (aeroporto de Guarulhos), Lupatech, Dasa, Brasil Pharma, Paranapanema, Telemar, ALL/Rumo etc..
Outra prática se deu com a política de pessoal praticada por gerentes de RH da Petrobrás, que provocaram não só um elevado déficit do passivo da Fundação Petros, mas também uma conta astronômica na área trabalhista para a própria patrocinadora. A conta já está sendo paga. Não dá para aceitar é que os bandidos sigam impunes...

É importante que o novo governo enxergue no patrimônio da Petros nunca um peso morto, mas uma forma de ajudar a estruturar nosso País.  Somado às dezenas de outros fundos de pensão – o total alcança a cifra de R$ 860 bilhões. Por isso, é necessário que se estanque rapidamente a sangria em que os 3 principais fundos de pensão se encontram (cujo patrimônio conjunto alcança mais de R$ 160 bilhões).  

Ou seja, o Brasil tem muito dinheiro para financiar a retomada do crescimento, desde que isso ocorra dentro da Lei, sem a deslavada corrupção que a petelândia consagrou...

Releia o artigo de domingo: Cuidados na prevenção e combate à corrupção

Palmeirense Campeão



Título merecido. Presidente Palmeirense Decacampeão...

E o vice dele, flamenguista, é vice... Nada de anormal...


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