quarta-feira, outubro 10, 2018
O
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu na noite de segunda-feira a
apuração dos votos do primeiro turno das eleições de 2018. Com 100% das
urnas contabilizadas, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) teve 49.276.897
(46,03%) dos votos válidos, e Fernando Haddad ( PT) obteve 31.341.997 (29,28%). A diferença entre os dois candidatos que vão para o segundo turno foi de 17.934.900 votos. (Dados publicados pelo site do jornal O Globo).
Como
se vê o cacife de Jair Bolsonaro, com quase 18 milhões de votos a mais
do que seu oponente, torna-se praticamente imbatível no segundo turno.
Esse total de votos deverá aumentar consideravelmente dado ao fato de
que encerrado o primeiro turno diversas lideranças políticas muito
fortes já avisaram que irão apoiar Bolsonaro neste segundo turno.
Note-se
que Jair Bolsonaro esteve muito próximo de liquidar a fatura no
primeiro turno. E o ânimo dos eleitores em favor de Bolsonaro não
esmaeceu.
Levando-se
em consideração o fato de que o atentado a faca sofrido por Bolsonaro o
afastou completamente da campanha eleitoral na reta final, sua
performance nas urnas no primeiro turno foi mais do que excelente. Na
verdade um recorde histórico.
Acresce
a isto o fato de que Bolsonaro não dispôs de máquina partidária sendo o
PSL, o partido que o acolheu, desconhecido da maioria dos eleitores.
A
comunicação de Bolsonaro com os eleitores deu-se pelas redes sociais e
no corpo-a-corpo em cenas jamais vistas na história das campanhas
eleitorais presidenciais no Brasil. O Presidenciável era carregado nos
ombros dos eleitores, cenas estas escamoteadas e/ou minimizadas pela
grande mídia toda ela devotada a turbinar os oponentes de Bolsonaro.
Aliás, ficou evidente que a denominada mainstream media
não tem mais, de maneira nenhuma, o poder de influência que desfrutou
antes da internet, sobretudo após o avanço das redes sociais, blogs e
sites independentes. A ex-toda-poderosa televisão minguou e perdeu
milhares de telespectadores, assim como os tradicionais veículos em
papel como revistas e jornais de capilaridade nacional. Aliás, muitos
desses veículos de mídia poderão desaparecer em futuro muito próximo.
Tentarão se mudar para a internet porém terão de alterar drasticamente
sua linha editorial desgarrando-se do establishment.
O
que apontei até aqui é o pano de fundo do palco eleitoral presidencial.
E não há nenhum fato importante até o momento com força capaz de
reverter a poderosa ascensão de Jair Bolsonaro que já entrou para
história política brasileira como um extraordinário fenômeno eleitoral.
E
isto aconteceu porque Bolsonaro encarnou o desejo da maioria absoluta
da população brasileira de se libertar dos grilhões que a sufocam e
ameaçam com a tentativa de transformar o Brasil numa República Comunista
de viés cubano-venezuelano.
E
praticamente a totalidade dos brasileiros percebeu a manobra. Demorou
mais de uma década para que isso acontecesse. E todos os indicadores,
todas as circunstâncias, todos os fatos e, sobretudo o comportamento do
eleitorado sinalizado no primeiro turno, convergem para consagrar Jair
Messias Bolsonaro como Presidente da Republica neste segundo turno
eleitoral. DO A.AMORIM
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