terça-feira, 21 de agosto de 2018

Em busca da transparência total eleitoral


terça-feira, 21 de agosto de 2018


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
O espectro da roubalheira eleitoreira ronda Bruzundanga. A eleição 2018 é um Golpe Prévio. Tudo por dolo da tal “Justiça Eleitoral”. Com a imperdoável conivência de vários ministros do Supremo Tribunal Federal,  o Tribunal Superior Eleitoral mandou descumprir a Lei do Voto Impresso para conferência e recontagem física do voto eletrônico. Eis a DEMO-Cracia (um regime dos infernos). Tudo mais que injusto e perfeito para a governança do Crime Institucionalizado.
É um paradoxo canalha. Sabemos em quem votamos, porém quem garante que a dedada realmente se converte na escolha? Quem assegura que não existe fraude na hora da totalização do resultado final? É deplorável viver sob regime de insegurança eleitoreira, no Brasil da corrupção, injustiça e impunidade. Combinando a ignorância da maioria do eleitorado com a possibilidade real de compra direta de votos, temos a falência de um modernoso mecanismo para escolha de representantes “fake”. Em suma, não temos transparência total eleitoral.
Não dá para perder tempo com resultados duvidosos e sempre indutores de “pesquisas” ou enquetes eleitoreiras. As realizadas até agora têm uma novidade e uma constante canalhice. O fato novo é que a manipulação não consegue esconder a expressiva intenção de voto em Jair Bolsonaro. O “mito” é um fenômeno da mobilização eficiente nas redes sociais da Internet. A safadeza é que os percentuais podem estar subestimados. Outra safadeza descarada é medir a intenção de votos em um candidato-fake, um “presidiário” que não tem condições legais, muito menos morais, de disputar a eleição presidencial de 2018.
Já passou da hora de uma discussão contundente sobre a Reforma Política. Dificilmente, será promovida pelo futuro Congresso com muitos picaretas reeleitos e pouca renovação efetiva. As mudanças só acontecerão se houver muita pressão da parte honesta da sociedade. A facção criminosa quer deixar tudo como sempre esteve... Basicamente, o Brasil tem de implantar o voto distrital (que baratearia o custo da campanha feita próxima do eleitor), a possibilidade de candidaturas independentes dos partidos-cartórios e a recontagem pelo voto impresso que já é lei (embora a “Justiça Eleitoral” não queira cumprir).
É esse mínimo necessário para uma reforma política que precisamos conquistar. Vamos escancarar o debate, ou vamos apenas ficar naquela inútil “torcida” sobre quem vai ganhar a eleição? No ritmo que a cousa desanda, fica a certeza de que o grande perdedor será o eleitor, como de péssimo vício. A conquista da transparência total eleitoral depende da reforma política correta. Tudo mais é pura eleitoragem.

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