Com um punhado de palavras - escreve Augusto Nunes -, Dilma ergueu em meio minuto três monumentos à cretinice:
Uma das
estrelas da missa negra celebrada em louvor do pedido de registro da
candidatura de Lula, Dilma Rousseff não negou fogo. Com um punhado de
palavras, ergueu em meio minuto três monumentos à cretinice.
O
primeiro tem uma frase só: “É inadmissível que a forma que regule a
prisão do presidente Lula seja extremamente restritiva”. Tradução: para
Dilma, o chefão merece uma forma de prisão que elimine quaisquer
restrições ao direito de ir e vir confiscado pela Justiça.
O
segundo tem duas frases: “Ele não pode estar condenado à solitária. Ele
não pode estar condenado a receber visitas de umas poucas pessoas”.
Tradução: para o neurônio solitário, o número de visitas a Lula deve ser
ilimitado. Um criminoso que foi presidente merece receber quem quiser,
quando quiser e, nos fins de semana, ser exposto à visitação pública.
Terceiro
grande momento do besteirol produzido pela pior governante de todos os
tempos: “Afinal de contas, Lula tem paradeiro certo, sabido e está
cumprindo pena”. Tradução: Dilma acha que, por estar preso numa cadeia
que todo mundo sabe onde fica, Lula deve ficar em liberdade.
Decididamente,
Dilma é uma sumidade da subespécie batizada por Nelson Rodrigues com
magnífica precisão: uma perfeita besta quadrada. DO O.TAMBOSI
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