Movimento popular acusa magistrado Rodrigo Favreto de 'agir com índole política'
Luiz
Vassallo, Ricardo Brandt, Julia Affonso e Amanda Pupo
08 Julho 2018 | 14h11 DO ESTADÃO
08 Julho 2018 | 14h11 DO ESTADÃO
O Movimento NasRuas informou na tarde deste domingo, 8, que vai
ingressar com reclamação no Conselho Nacional de Justiça para abertura
de processo disciplinar contra o desembargador Rodrigo Favreto, do
Tribunal Regional Federal da 4. Região (TRF-4), que mandou soltar o
ex-presidente Lula.
NasRuas avalia que o magistrado ‘agiu com índole política’ ao decidir pela soltura do petista. O próprio desembargador, que chegou aos quadros do Tribunal da Lava Jato pela via do quinto constitucional da Advocacia, foi filiado ao PT por quase 20 anos, de 1991 a 2010, e procurador da prefeitura de Porto Alegre na gestão do governo Tarso Genro.
Depois, Favreto foi assessor da Casa Civil no governo Lula e do Ministério da Justiça quando Tarso ocupou a Pasta, também no governo a quem neste domingo, 8, ele deu habeas corpus.
Lula está preso desde a noite de 7 de abril, para cumprimento da pena de 12 anos e um mês de reclusão no processo do triplex do Guarujá.
Contra a decisão de Favreto insurgiu-se o juiz Sérgio Moro, da Operação Lava Jato. Moro considera que o desembargador não tem competência para decidir pelo habeas em favor de Lula porque não integra o colegiado da 8.ª Turma do TRF-4 – que impôs a pena de 12 anos e um mês de reclusão a Lula.
“O desembargador plantonista, com todo o respeito, é autoridade absolutamente incompetente para sobrepor-se à decisão do Colegiado da 8.ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região e ainda no Plenário do Supremo Tribunal Federal”, cravou Moro.
Favreto voltou à carga em seguida e reiterou sua decisão de mandar soltar o ex-presidente.
A reportagem está tentando contato com o desembargador Favreto. O espaço está aberto para manifestação.
NasRuas avalia que o magistrado ‘agiu com índole política’ ao decidir pela soltura do petista. O próprio desembargador, que chegou aos quadros do Tribunal da Lava Jato pela via do quinto constitucional da Advocacia, foi filiado ao PT por quase 20 anos, de 1991 a 2010, e procurador da prefeitura de Porto Alegre na gestão do governo Tarso Genro.
Depois, Favreto foi assessor da Casa Civil no governo Lula e do Ministério da Justiça quando Tarso ocupou a Pasta, também no governo a quem neste domingo, 8, ele deu habeas corpus.
Lula está preso desde a noite de 7 de abril, para cumprimento da pena de 12 anos e um mês de reclusão no processo do triplex do Guarujá.
Contra a decisão de Favreto insurgiu-se o juiz Sérgio Moro, da Operação Lava Jato. Moro considera que o desembargador não tem competência para decidir pelo habeas em favor de Lula porque não integra o colegiado da 8.ª Turma do TRF-4 – que impôs a pena de 12 anos e um mês de reclusão a Lula.
“O desembargador plantonista, com todo o respeito, é autoridade absolutamente incompetente para sobrepor-se à decisão do Colegiado da 8.ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região e ainda no Plenário do Supremo Tribunal Federal”, cravou Moro.
Favreto voltou à carga em seguida e reiterou sua decisão de mandar soltar o ex-presidente.
A reportagem está tentando contato com o desembargador Favreto. O espaço está aberto para manifestação.
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