segunda-feira, 7 de maio de 2018
Edição do Alerta Total
– www.alertatotal.net
Viralizou, doidamente, no domingo, parte de um artigo escrito pelo
jornalista José Roberto Guzzo, da Veja. O texto “Golpe em Construção”
chama atenção para “uma guerra contra o estado de direito neste País, comandada
pelas forças que não podem conviver com ele”. O artigo faz tanto sucesso
porque, nas entrelinhas, fica o recado de que a maioria dos brasileiros deseja
uma “intervenção” contra aqueles que violam a Constituição e as leis penais. A
novidade editorial? Os “golpistas” não são os militares, mas sim os
militantes-meliantes.
Guzzo apontou aqueles que não conseguem cobreviver se forem mantidas as
regras atuais da democracia brasileira: 1) Lula, o PT e seus partidos
auxiliares; 2) Centenas de políticos que fogem da Justiça; 3) Empreiteiras de
obras públicas, fornecedores do governo e o restante de gangues que vivem de
roubar o Tesouro Nacional. Guzzo deixa clara a intenção dos criminosos. “Todos precisam desesperadamente de uma
virada de mesa que solte Lula da prisão, salve da linha de tiro os ladrões
ameaçados pela lei e devolva condições normais de operação para o negócio da
ladroagem de dinheiro público em geral”.
Guzzo chega a ser redundante para apontar quem são os verdadeiros
golpistas: “Há, simplesmente, uma guerra contra o
estado de direito neste país, comandada pelas forças que não podem conviver com
ele. Lula e o seu sistema de apoio não querem a democracia. Recusam-se,
abertamente, a cumprir a lei e a aceitar decisões legítimas da Justiça; sabem
que não têm futuro num regime democrático, com poderes independentes, Lava
Jato, imprensa livre e o restante do pacote. Estar no governo, para essa gente,
não é a mesma coisa que seria para você. Eles precisam estar no governo. Não só
para ter empregos, fazer negócios e ganhar dinheiro da Odebrecht, mas porque
enfiar-se no poder é a diferença entre estar dentro ou fora da cadeia”.
O artigo chama atenção para a persistência criminosa e desmonta a “tese”
falsa de que as instituições estariam funcionando normalmente: “Se as pessoas que mandam estão mandando mal, a solução é substituí-las
por outras através de eleições, processos na Justiça e demais mecanismos
previstos na lei. Mas o Brasil está fazendo mais ou menos isso desde 1985, e
até agora não deu certo. Alguém tem alguma previsão sobre quanto tempo ainda
será preciso esperar? A democracia brasileira faliu; é possível que nunca tenha
tido chances reais de existir, por insuficiência de gente realmente disposta a
praticá-la, mas o fato é que estão tentando fazer o motor pegar há mais de 30
anos, e ele não pega. Talvez ainda desse para ir tocando adiante por mais
tempo, com um remendo aqui e outro ali. Acontece que neste momento, justamente,
há muito menos esforço para escorar o que está bambo do que para tacar fogo na
casa inteira”.
O texto tem enorme repercussão não só pela inegável qualidade do
articulista, mas porque os representantes da chamada mídia-forte, não
totalmente contaminados por erros e preconceitos ideológicos causados pelo
fanatismo esquerdista, começam a acordar para a dimensão e gravidade extrema da
Crise Institucional brasileira gerada pela tal Nova República de 1985 e pelas
interpretações canalhas da Constituição-Vilã de 1988. Além disso fica claro que
as pessoas comuns já descobriram que o verdadeiro inimigo é o Mecanismo do
Estado-Ladrão.
Resumindo: Cresce a quantidade e a qualidade dos brasileiros que querem
tirar o Crime do Poder através de uma Intervenção Institucional – que não é
sinônimo de Golpe Militar (conforme a canalhice de canhota viciadamente rotula).
Desconstruir o Golpe em construção significa construir, de maneira inédita, a
Democracia no Brasil. Democracia é a Segurança Jurídica, Institucional e
Individual. Enfim, Democracia é Segurança do Direito. O resto é Demagogia...
O momento exige alguns desafios. Primeiro, resistir e não se iludir pelo
canto eleitoreiro das sereias com rostinho de santa e corpinho de demônio. Segundo,
formular um inédito Projeto Estratégico de Nação para o Brasil, definindo que
Estado queremos e precisamos – com base na Liberdade e na Democracia. Terceiro
– e missão prioritária – implantar as mudanças exaustivamente debatidas para
transformar o Brasil em um País soberano e no rumo do desenvolvimento político,
econômico e social.
Releia o artigo de domingo: O Dólar Furado do Lula Livre
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