domingo, 22 de abril de 2018

A luta pela volta do voto no papel

domingo, 22 de abril de 2018


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
O processo eleitoreiro de 2018 promete grandes novidades. Uma delas foi que o cidadão Thomas Korontai, defensor e estudioso do Federalismo, entrou com um mandato de Injunção no Supremo Tribunal Federal para ter o direito a disputar a Presidência da República sem necessidade de indicação por partidos políticos.
A luta pela candidatura independente terá de ser avaliada, inicialmente, pela relatoria do ministro Ricardo Lewandowski. Onde está escrito que só é legítimo concorrer a cargo eletivo com a chancela cartorial dos partidos políticos? Por que devemos submeter nossa liberdade de escolha à ditadura de uma maioria de legendas de aluguel caçadoras de votos a cada dois anos?
É inaceitável e esfarrapada a resposta de que nosso moderníssimo sistema eletrônico de votação não permite registrar tantas e eventuais candidaturas independentes. Se o sistema é apontado pelo ufanismo burro e canalha como o mais rápido, seguro e eficiente do mundo, por que ele restringe a livre concorrência eleitoral? Por que ele ajuda a sustentar o fascismo financeiro das casas de comércio partidárias? Tudo errado, Kamaradas...
Outra novidade alvissareira é que grupos organizados nas redes sociais da Internet resolveram acelerar a campanha pelo voto honesto. A principal medida proposta para garantir a lisura no processo de escolha do representante para o Executivo e Legislativo é o retorno ao sistema de voto em cédula de papel, com recontagem humana, como acontece em vários países do Primeiro Mundo. Uma parcela expressiva da população brasileira questiona a honestidade de um mecanismo eletrônico de votação que não permite a recontagem de votos porque sequer permite a impressão do voto para conferência total ou ao menos por amostragem.
A maioria dos brasileiros pensantes e não-idiotizados completamente se recusa a aceitar o dogma imposto pelo tal de Tribunal Superior Eleitoral sobre a confiabilidade absoluta das urnas eletrônicas e do sistema informatizado de totalização dos votos. Várias denúncias – nunca apuradas devidamente pela tal de “Justiça Eleitoral” (que não é nem deveria ser um órgão do Judiciário, mas apenas um mero órgão administrativo) alimentam uma desconfiança objetiva no resultado de eleições.
Na realidade, o esquema de votação veloz e com apuração acelerada do voto só ajuda a legitimar, com pressa desnecessária, a escolha dos representantes (supostamente do povo, mas sim operadores e porta-vozes do sistema do Crime Institucionalizado que controla o Brasil). Por que correr tanto na totalização do voto, se os eleitos não tomarão posse, imediatamente, nos cargos? Se a pressa não for inimiga da eleição, no mínimo ela é precipitada e suspeita em um esquema que não permite recontagem de votos por conferência impressa.
Os militantes a favor do voto em cédula de papel rejeitam a pressa. Também não toleram lentidão. Só aceitam um modelo de votação que assegure a honestidade básica. Não dá para ser conivente com um mecanismo no qual você sabe em quem votou, porém apenas o operador do sistema tem a certeza absoluta de quem recebeu seu voto. Qualquer Zé Ruela sabe e tem provas objetivas de que acontecem fraudes de todo tipo no Brasil da Corrupção Sistêmica.
Assim, acreditar inocentemente na lisura da votação e totalização eletrônica é o mesmo que apostar que ficará rico no Cassino do Al Capone. Os cidadãos de bem e do bem cansaram de tolerar a ação criminosa interferindo no dia-a-dia da sociedade. No modelo atual, se o voto é uma “arma do cidadão” – como alguns proclamam de boca cheia -, nós estamos tomando muito tiro eletrônico pelas costas. E ainda temos de aturar a massacrante propaganda ufanista “#vempraurna”... O convite verdadeiro seria “#vemprafraude”.
O voto eletrônico sem conferência por impressão é uma descoberta genial do regime do Crime Institucionalizado. A ferramenta colabora com uma maioria passiva de eleitores. Uma grande parcela do eleitorado só vai votar porque é obrigado (uma aberração democrática e que atenta contra a liberdade individual, um direito fundamental do ser humano). Uma outra grande quantidade de eleitores só vai dar a dedada eletrônica em troca de alguma vantagem pessoal e, muitas vezes, porque está levando uma propininha básica para votar em algum candidato bandido.
No curto prazo, a saída mais barata e eficaz é retornar ao modelo de votação em cédula de papel. Pouco importa que isto pareça um “retrocesso à modernidade”. O fundamental é a transparência, sobretudo na Era dos Smartphones - instrumentos que, bem usados, fazem bem à construção e consolidação de um regime Democrático – no qual se deseja a prática da plena Segurança Jurídica, Institucional e Individual. O voto em papel será a única saída legal possível, ainda mais que o tal “Tribunal Superior Eleitoral” não terá tempo hábil para instalar mais de 600 mil máquinas para impressão de voto, conforme manda a lei.
A luta pelo voto no papel e o direito a ser candidato sem pagar ou pedir para partidos são as causas mais importantes que temos de patrocinar em 2018. Já não basta que teremos de aturar tanto candidato mentiroso na caça a um eleitorado acomodado? Que tal promovermos a “Intervenção Eleitoral”? Reeleja ninguém e exija a recontagem de voto – que só é possível com a cédula física, de papel, impressa antes ou ato soberano do voto...    
Roubando as sábias palavras do livre pensador Carlos Maurício Mantiqueira (que escreve aqui em baixo todo dia): Voto no papel é o que interessa agora. O resto é conversa mole para boi dormir, ou para enganar eleitor incauto. Até porque, o Crime está prontinho para eleger e reeleger seus representantes... Quem não reagir vai rastejar...
No sabadão 21 de abril, no II Congresso do Movimento Avança Brasil, em São Paulo, conhecemos muitos lutadores pelo regime do Voto Honesto. Brevemente, este Alerta Total publicará as idéias deles e delas...
Que confinamento foi esse?
Diz a lenda televisiva que o participante do Big Brother Brasil da Rede Globo fica confinado naquela famosa casa, sem contato nenhum com o mundo exterior.
Exatamente por tal suposto isolamento, o Negão da Chatuba achou muito estranho que a vencedora do BBB-16, a moreninha acreana Gleici, tenha gritado “Lula, Livre”, no instante em que saiu do “cativeiro” televisivo dirigido pelo Boninho carcereiro.
O Negão pergunta: Será que a gatinha petista é vidente? Como é que ela soube que o companheiro Lula estava preso, se quando entrou na casa ele ainda não tinha sido preso e hospedado na República de Curitiba?
Em tempo...
Pra encerrar, uma lembrança. Hoje é Dia do Descobrimento (Achamento) do Brasil... Precisamos redescobrir e reinventá-lo, urgentemente...
Sê você não viu ainda Tico, Teco, Toco e Louco, assista aos Três Neurônios. O próximo programa promete uma grande homenagem.

Releia o artigo de sábado: A versão temerária do Tiradentes

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