sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Máfia Do Brasil quer seguir no poder


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Michel Temer é a alternativa dele mesmo para a disputa ao Palácio do Planalto em 2018. Se depender da própria vontade, Temer vai disputar a reeleição. Já tem até o vice-preferido. O nome dele é Henrique Meirelles – aquele que só pensa naquilo (aumentar impostos para cobrir o défeicit fiscal, com ou sem reforma da previdência aprovada). O maior incentivador da candidatura temerária é o General Sergio Etchegoyen – o quatro estrelas que comanda o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.

O partido da Nova República tenta se reinventar, mesmo que não convença ninguém disso, e que continua parecendo o mais do mesmo. Tirar o “P” não resolve. O Movimento Democrático Brasileiro não tem salvação. Seu objetivo é não sair do poder que ocupa desde o “golpe militar de 1985”, quando o General Leônidas Pires Gonçalves entronizou José Sarney no Palácio do Planalto, mesmo que o vice do falecido Tancredo Neves não tivesse sido eleitora para o cargo. O PMDB, agora sem o P de Propina, participou de todos os desgovernos até o presente, incluindo a lucrativa “comparceria” na Era Petista.

Apesar da minúscula impopularidade recorde, Michel Temer aposta que tem condições de se reeleger. Por isso, o esforço máximo do MDB, nos bastidores, é no sentido de eliminar seus principais concorrentes. O primeiro é Luiz Inácio Lula da Silva – que tende à confirmação da condenação por corrupção pelo Tribunal Regional Federal da 4a Região, no próximo dia 24 de janeiro, em julgamento que deve tumultuar Porto Alegre. O objetivo do MDB é fazer o diabo para tirar Lula da jogada. O companheiro $talinácio terá condição de resistir? Eis a persistente dúvida.

Temer também não quer ouvir falar de Jair Bolsonaro – o candidato que mais cresceu e segue evoluindo nas enquetes eleitoreiras. O MDB usará todo seu poder econômico e a influência de bastidores para impedir que partidos nanicos cedam a legenda para o “mito” disputar o Palácio do Planalto. Bolsonaro não tem espaço em seu partido, o governista PSC. Trava uma briga feroz com a cúpula do Patriotas (ex-PTN), que tem tudo para traí-lo depois de atraí-lo para a disputa. O bem cotado Bolsonaro ainda corre risco de não ter partido para 2018.

Por isso o fla-flu eleitoral de 2018 segue no mais do mesmo. Não adianta apostar em eleição com urna eletrônica e sistema de totalização inconfiáveis, já que o Tribunal Superior Eleitoral se recusa a implantar o voto impresso, para posterior recontagem e conferência da votação. Com chance de fraude no ar, qualquer um pode acabar eleito – ou reeleito, no caso do Michel Temer. Além disso, a corrupção sistêmica brasileira parece mais persistente que o câncer do (finalmente preso) Paulo Maluf. A única novidade é o pau que os tucanalhas vão tomar pelas inéditas investigações de corrupção.

Ninguém se iluda. O Estado-Ladrão segue vivíssimo. O sistema de corrupção continua intacto. O Crime Institucionalizado passa por fase de reinvenção. Troca uma letrinha aqui, batiza com um nome bonito ali, mas os partidos continuam essencialmente corruptos. Pior e mais grave que isto é o comportamento da cúpula do judiciário. Excetuando um discurso ou outro, na maioria dos casos, persiste a ação ou inação dos magistrados superiores para manter o status quo de impunidade em relação à maioria esmagadora dos políticos bandidos.

Mantido o sistema intacto, Michel Temer e a Máfia Do Brasil têm grandes chances de continuar no comando do Palácio do Planalto. O Brasil só tem jeito com uma inédita Intervenção Institucional, em andamento, mas ainda sem previsão de desfecho. Enquanto isso, a galinha ameaça voar em 2018, com direito a cacarejo do Henrique Meirelles, que sonha com a Presidência desde criancinha, mas que deve aceitar ser vice do Temer para um mandato que nunca acaba, desde quando era vice da Dilma “golpeada” pela própria incompetência dela...

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