sábado, 30 de dezembro de 2017
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) acusou
formalmente nesta sexta-feira oito ex-executivos da Petrobras por possíveis
irregularidades na contratação de três navios-sondas, incluindo os ex-presidentes
da estatal Maria das Graças Foster e José Sérgio Gabrielli.
O processo resulta de um inquérito aberto em março 2016
para apurar eventuais irregularidades na contratação de construção dos
navios-sondas Petrobras 10000, Vitória 10000 e Pride DS-5.
Também são acusados pela CVM Renato Duque, ex-diretor de
serviços; Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento; Nestor Cerveró,
ex-diretor da área internacional; Almir Barbassa, ex-diretor de relações com
investidores e financeiro; Guilherme Estrella, ex-diretor de exploração e
produção; e Ildo Sauer, ex-diretor de gás e energia.
O xerife do mercado acusa os executivos de “inobservância
de deveres fiduciários” para com a empresa na contratação das sondas. O caso
está na Coordenação de Controle de Processos Administrativos (CCP) da
autarquia. Não há uma informação pública sobre prazo para os acusados se
defenderem.
A Petrobras (incluindo executivos e ex-executivos) é alvo
de 14 de investigações na CVM, incluindo inquéritos com acusações, processos
administrativos e inquéritos para apuração de informações, a maioria decorrente
de denúncias de corrupção investigadas pela operação Lava Jato.
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