Henrique
Meirelles aceitou ser ministro da Fazenda de Michel Temer para realizar
um velho sonho. Imaginou que, depois de consertar a economia,
disputaria a Presidência da República como um candidato imbatível. Mas
nem tudo ocorreu como planejado. Meirelles agora subverte a ordem das
coisas.
O ministro empina seu o seu projeto político antes de entregar todo o equilíbrio fiscal e a prosperidade econômica que havia prometido. A reforma da Previdência foi para o beleléu. E o teto de gastos subiu no telhado. Meirelles deixa no ar a hipótese de aumentar impostos. E fala de política sem se dar conta de que só no dicionário a candidatura vem antes do trabalho.
Meirelles disse, de resto, que fará ''a defesa explícita do governo Temer.” Precisa do PMDB. E só terá o tempo de propaganda do partido se gravar a tatuagem de Temer na testa, uma espécie de marca do Zorro, que evoca a corrupção que grudou no governo. Meirelles talvez imagine que a economia atenuará a pecha. “Temer será um bom cabo eleitoral no ano por causa da recuperação da economia”, aposta Meirelles. É como se o candidato tomasse veneno antes de saber se alcançará o antídoto.
O ministro empina seu o seu projeto político antes de entregar todo o equilíbrio fiscal e a prosperidade econômica que havia prometido. A reforma da Previdência foi para o beleléu. E o teto de gastos subiu no telhado. Meirelles deixa no ar a hipótese de aumentar impostos. E fala de política sem se dar conta de que só no dicionário a candidatura vem antes do trabalho.
Meirelles disse, de resto, que fará ''a defesa explícita do governo Temer.” Precisa do PMDB. E só terá o tempo de propaganda do partido se gravar a tatuagem de Temer na testa, uma espécie de marca do Zorro, que evoca a corrupção que grudou no governo. Meirelles talvez imagine que a economia atenuará a pecha. “Temer será um bom cabo eleitoral no ano por causa da recuperação da economia”, aposta Meirelles. É como se o candidato tomasse veneno antes de saber se alcançará o antídoto.
Josias de Souza
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