sábado, 18 de novembro de 2017
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Não adianta
ficar pt da vida com a decisão “soberana” da Assembléia Legislativa do Rio de
Janeiro em determinar a libertação de três deputados suspeitíssimos de corrupção
que foram presos por ordem “também soberana” do Poder Judiciário Federal. O
correto seria se emputecer com a Constituição Brasileira que preceitua que o
Legislativo tem poder para proteger seus membros – seja em casos de garantia da
liberdade de expressão parlamentar, do mandato ou até em situação nas quais as “excelências”
são presas por ordem judicial.
A Carta
Vilã de 1988 legitima a impunidade e viabiliza a governança do Crime
Institucionalizado. Uma Constituição longa, prolixa, praticamente sem
regulamentação e que dá margem a permanentes interpretações pelo Supremo
Tribunal Federal é uma patrocinadora constante de insegurança jurídica. A
confusão constitucional fica maior ainda e agrava a guerra de todos contra
todos os poderes. Pior de tudo: o uso canalha da Lei Maior permite a
desmoralização da Justiça, na medida em que não pune a desordem e a
ilegalidade. O Estado-Ladrão transforma o cidadão em um idiota usado, abusado
e, no final das contas, indefeso, a não ser pela letra morta gravada nos textos
“legais”.
Foi
patético “celebrar” um ano da prisão do ex-governador Sérgio Cabral Filho – já condenado
em três processos relacionados a comprovadas roubalheiras – assistindo ao espetáculo
vergonhoso de uma assembléia legislativa (sócia dele na corrupção) mandando
soltar seu presidente Jorge Picciani e os “de-puta-dos” Paulo Melo e Edson
Albertozzi. O Brasil e o mundo inteiro constatam que o Rio de Janeiro, cheio de
encantos mil, é dominado por bandidos que atuam como “parceiros” – desde a
politicagem até a narcoguerrilha que apavora e assassina diariamente pessoas de
todas as classes sociais.
Não dá mais
para suportar tamanha putaria (não tem outra palavra). As instituições
brasileiras estão corrompidas e dominadas pela Ditadura Crime, com o respaldo
(mais doloso que culposo) da Constituição. Por isso, a única saída para o
Brasil é a inédita Intervenção Institucional. Só este movimento de brasileiros
capazes de combater o Crime poderá reinventar o Brasil a partir de um Projeto
Estratégico de Nação. Precisamos, urgentemente, de uma Constituição enxuta,
baseada em princípios e com um mínimo de autoregulação para ser cumprida
fielmente, sem interpretações e intervenções permanentes de um Supremo Tribunal
Federal.
Qual será a
próxima cagada baseada em nossa fragilidade constitucional e institucional? Não
devemos esperar pelo pior. Temos de tomar providências antes que o pior
aconteça. O País caminha para uma convulsão social de proporções nunca antes
vista, porque o Crime sai de controle dele mesmo e a população, massacrada, está
quase explodindo em revolta, enquanto a bandidagem luta para deixar tudo do
jeitinho como sempre esteve. Não podemos mais tolerar tanta sacanagem.
O povo
honesto e suas Forças Armadas, inevitavelmente, terão de fazer o serviço histórico
de reinventar o Brasil. A bandidagem organizada já está em guerra aberta contra
nós. Passou da hora de virarmos o jogo para não só derrotar o inimigo, mas,
principalmente, para implantar um Brasil republicano, federalista, que respeite
o indivíduo e exija que ele cumpra os seus deveres e exerça, livremente, seus
direitos de cidadão. Intervenção Institucional, já!
Avança Brasil, no sabadão em BH
O País será
discutido, seriamente, neste sábado, de 8h da manhã até 18h, no I Congresso do
Movimento Avança Brasil, no Hotel Ouro Minas, em Belo Horizonte.
08:00 - Credenciamento
08:30 - Abertura Oficial – Avança Brasil
Nilton Caccáos e Eduardo Resende
09:00 - Palestra de Abertura - Porque o Brasil é um país atrasado?
Luiz Phillipe de Orleans e Bragança
09:45 - Painel 1: Qual o compromisso da classe política? Quais as
reformas políticas necessárias no Brasil?
Jair Bolsonaro, Domingos Sávio, Jaime Martins, José Medeiros - Moderador:
Francisco Abrunhoza
11:15 INTERVALO
11:45 - Painel 2: Precisamos Refundar o Brasil - Porque e como chegaremos
lá
Thomas Korontai, Luiz Phillipe Orleans e Bragança, Fernando Francischini
e Fabiano Tolentino - Moderadores: Jorge Serrão e Raphael Panichi
12:45 - ALMOÇO
14:00 - Painel 3: Urna Eletrônica e Voto Impresso
Major Olímpio, Hugo Hoeschl, Claudio Tonelli, Dalmo Accorsini, Orlando
José Leite de Castro – Moderadores: Delair Gaspar e Willian Bull
15:30 - Painel 4: Transformação Cultural da Direita
Joice Hasselmann, Allan dos Santos, Bia Kicis, Eder Borges – Moderadores:
Leonardo Dias e Edson Gomes
16:30 - INTERVALO
17:00 - Painel 5: Educação para um novo Brasil
Miguel Nagib, Stavros Xanthopoulos, Izalci Lucas e Bia Kicis -
Moderadores: Willian Bull e Julio Orfali
18:00 -
Encerramento
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