A operação tem como objetivo dar cumprimento a 21 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de prisão temporária.
Por G1 PI
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (26) a Operação
Argentum que desarticulou organização criminosa que atuava nos estados
do Ceará, Piauí e Maranhão. Segundo a PF, a Controladoria-Geral da União
constatou contratações irregulares e movimentações bancárias atípicas
com recursos federais recebidos pelo município de Prata do Piauí, a 165 km ao Sul de Teresina, em dezembro de 2016. Ao todo, 40 mandados estão sendo cumpridos.
O inquérito policial foi instaurado em abril deste ano em decorrência
de inspeção realizada pela Controladoria-Geral. A Polícia Federal
informou, por meio de nota, que os recursos eram provenientes de
precatório da complementação da União para o FUNDEF no valor aproximado
de R$ 2.730.000 atraindo a incidência dos delitos de apropriação e/ou
desvio de recursos públicos, corrupção, associação criminosa/organização
criminosa e lavagem de dinheiro.
A operação tem como objetivo dar cumprimento a 21 mandados de busca e
apreensão, 13 mandados de prisão temporária e seis mandados de Condução
Coercitiva expedidos. Também foi determinada a apreensão de veículos de
luxo, sequestro de bens e bloqueio de contas dos principais envolvidos
no esquema. Os mandados foram expedidos pela 3ª vara da seção judiciária
do Piauí.
Esquema
A investigação revelou que empresas, tendo como sócios parentes do
ex-prefeito e que atuam nestas como “laranjas”, foram utilizadas para a
ocultação de patrimônio em seu favor, em ação de lavagem de dinheiro,
através da criação de uma farmácia e um posto de combustíveis.
Os mandados foram executados nas cidades piauienses: Teresina, Demerval
lobão, Prata do Piauí, e nos municípios de Caxias e Timon, no Maranhão.
No Ceará, os mandados foram cumpridos nas cidades de Crateús,
Independência, Parambú e Tamboril.
A ação desta quinta-feira (26) conta com a participação de 110
Policiais Federais do Maranhão, Ceará e Piauí. A investigação e
cumprimento dos mandados foram realizados em parceria com rede de
controle, com a participação de servidores da Controladoria geral da
União (CGU), Tribunal de Contas da União (TCU) e Tribunal de Contas do
estado (TCE).
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