Foto: Arquivo Google
Apesar de ter conseguido os votos
necessários pra continuar em pé, o Rodrigo Janot está disposto a não
deixar que o sossego de Temer continue por muito tempo. Ele e equipe já
estão mexendo os pauzinhos para denunciá-lo por obstrução de justiça, no
caso JBS, e, em uma outra denúncia, o presidente deverá ser apontado
pelo Procurador Geral da
(tenho uma tendência a escrever Geralda) República como chefe de
organização criminosa, tirando assim o título que, até esse momento,
pertencia ao seu Luís Inácio Lula da Silva!
A sessão de votação da última
quarta-feira, teve de tudo. Teve briga de torcida organizada entre
deputados tricolores, bicolores, alviverdes, alvinegros, e até dentada
no boneco inflável do Lula vestido de presidiário.
Alguns políticos se empolgaram e passaram
a régua na hora do voto. Assim foi o discurso do deputado
petisto-baiano Valmir Assunção, líder dos sem terra lá da sua terra, que
aproveitou o palanque, digo microfone, e derramou sua baba sobre a
Dilma, lançou o Lula para presidente em 2018 e arrematou com um Fora
Temer.
Teve empoderadas esganiçadas que queriam que os seus NÃOS fossem ouvidos até do lado de fora do plenário.
Teve um monte de petistas, aliás todos,
falando em acabar com essa pouca vergonha do Temer, que eles não vão
aceitar a corrupção. (Não especificaram, mas deve ser só a dos outros).
Teve Partido que esclareceu o porquê
desse nome. Um partido em que metade vota sim e a outra metade vota não,
é realmente um partido na acepção da palavra. Aliás, podiam mudar o
nome para PS&DB! Seria mais coerente. Aécio filiado ao PS, Tasso ao
DB. Assim como Alckmin e Dória, um do PS, outro do DB.
Teve um grupelho de deputados que chegou
logo cedo carregando uma mala cheia de dinheiro falso, numa alusão à
mala do Rocha Loures. Ainda bem que desta vez o dinheiro estava na mala.
Em outros tempos, esses (ou outros) deputados teriam de carregar o
dinheiro em um lugar mais quente, numa alusão ao deputado federal José
Guimarães, mais conhecido como o “deputado do dinheiro na cueca”,
investigado no mensalão.
Do lado de fora, manifestantes, os mesmos
desocupados de sempre, queimaram pneus e fecharam estradas,
atrapalhando a vida de quem estava trabalhando.
Na véspera teve, segundo o
Painel da Folha, um pranto do chefe da casa Rodrigo Maia, na frente dos
Deputados do DEM. Entre lágrimas, declarou que, se quisesse, podia
derrubar o Temer, mas que não o faria porque tem “caráter”, segundo ele
mesmo. A nota não esclareceu porém, porque Maia chorou. Se foi porque
ele não seria mais a Rainha Por Uns Dias, ou se o fato de ter caráter às
vezes, dói!
Mas o climão acabou com 264 votos a favor
do arquivamento da investigação a 227 contra, causando indignação no
honestíssimo empresário Joesley Batista: “O dia 2 de Agosto, ficará
marcado como o dia da vergonha”.Ahn? DO O BOLETIM
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