Somente os tolos congênitos e os idólatras de delinquentes se apegam a questões ideológicas para exigir punições – ou a ausência delas – de mão única
Qualquer político, ocupante do cargo que for, pego com a mão na massa, tem de ser punido de maneira exemplar. Somente os tolos congênitos e os idólatras de delinquentes se apegam a questões ideológicas para exigir punições – ou a ausência delas – de mão única. Delações premiadas, até ontem desqualificadas por essa tribo, agora são reverenciadas. A cobertura do que chamam de “mídia golpista” agora é válida. Ao menos para isso já serviu. Ainda é cedo para se examinar com profundidade a notícia que abalou o Brasil nesta quarta-feira, afirmações mais contundentes agora seriam até irresponsáveis, mas, ao que parece, é tudo isso mesmo, e a primeira impressão é de que não há muita margem para desmentidos.
Seja como for, qualquer brasileiro decente quer a punição de todos, todos mesmo que, alojados no poder, comportaram-se de maneira, como está na moda dizer, nada republicana. Que o presidente Michel Temer, o senador Aécio Neves e outros – literalmente – menos votados respondam por seus atos e sejam punidos de acordo com a gravidade do que tenham cometido. Ninguém com o mínimo de bom senso é contra isso. Mas que não se iludam os defensores de Lula, porque o delinquente-mor marcha célere a caminho da cadeia. DO A.NUNEDS
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