Pela culatra: fiasco retumbante da “greve geral” acaba por fortalecer as Reformas
Um
clássico do anedotário político é ideia de que a melhor forma de fazer
com que a esquerda perca um embate é deixar os esquerdistas falando. Mas
isso não é uma verdade completa. Afinal, a melhor forma de derrotar o
esquerdismo é deixar que façam manifestações, “atos” e afins.
Sempre dá chabu. Ou é algo violento, ou a adesão é baixa, ou os dois. E a “greve” geral desta sexta-feira foi um caso desse tipo.
Planejada
para enfrentar as reformas da previdência e trabalhista, conquistando a
adesão popular e mostrando como todos estariam contrários a isso, no
fim das contas a greve acabou por fortalecer aquilo que pretendia
barrar. O governo agradece.
Aliás, o próprio Temer já avisou
que tudo continua. E é claro que continua. Ou alguém imagina, depois do
que houve (ou não houve?) hoje, algum parlamentar com “receio” do povo?
Pois é.
Poderiam ter evitado isso,
mantendo-se apenas naqueles eventos fechados onde só eles vão. Ao partir
para as ruas, revelando que não há endosso por parte das pessoas
normais, a esquerda acertou o próprio pé.
Para piorar, a violência faz com o receio agora parta dos próprios esquerdistas.
Quem vai apoiar algo assim, associando-se a pneus queimados, vias bloqueadas, pancadaria? DO IMPLICANTE
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