Imediatamente após as delações de Léo
Pinheiro, os petistas saíram em peso para dizer que o empreiteiro estava
mentindo. Pinheiro havia contado que Lula era o dono do triplex, que
requisitou a reforma e que ainda solicitou a destruição de provas. Se as
acusações eram fortes, chamá-lo de mentiroso também seria considerado
um ato hostil por parte do empreiteiro.
Agora sabemos, via blog do Noblat, que Léo Pinheiro vai utilizar um conjunto de documentos para mostrar que falou a verdade.
Com cartas na manga, o empresário
possui informações que incluem agenda de encontros pessoais entre os
dois no primeiro ano de investigação da Lava-Jato, além de centenas de
telefonemas e contatos relacionados às tratativas em torno do tríplex do
Guarujá, o qual, segundo o empresário, estava reservado à família Lula
desde que a OAS assumiu as obras do Edifício Solaris, em 2009.
As informações incluem também viagens
feitas pelo empreiteiro ao Guarujá para encontros com Lula e dona
Marisa, que devem ser corroboradas com os roteiros de viagens ao litoral
paulista feitos por veículos registrados em nome do Instituto Lula. Os
contatos por e-mail feitos para reformas no apartamento – personalizado
para o casal – e a compra de móveis e eletrodomésticos, o que já havia
sido relevado anteriormente pelos investigadores. DO J.LIVRE
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