Auditoria do TCU apurou gastos indevidos
de até R$ 40 milhões no Conselho Federal de Odontologia. Os desvios
apontam desde superfaturamento em obras até pagamento de despesas dos
dirigentes em luxuoso bordel paulistano. Tudo pago com dinheiro público.
No relatório, assinado pelo ministro
Weder de Oliveira, entre as possíveis irregularidades foi apurado
indício de superfaturamento na casa dos 823 mil reais na contratação de
empresa para a realização de reforma em sala comercial, de 93 metros
quadrados, no centro do Rio de Janeiro.
Também foram identificados pagamentos indevidos de diárias, passagens e hospedagens, sem comprovação da viagem.
A farra era tanta que, na auditoria, foi
encontrada nota fiscal de 1 889 gastos numa única nota de “alimentação”
no famoso Bahamas Hotel Club, em Moema, São Paulo.
Devido às irregularidades o tribunal
pode declarar os gestores do Conselho inabilitados para ocupar cargo em
comissão ou função de confiança na administração pública por até cinco
anos e aplicação de multa.
ATUALIZAÇÃO – O
Conselho de Odontologia entrou em contato com o Radar e disse que as
irregularidades dizem respeito à gestão passada e que, a atual
administração está, inclusisve, colaborando com o TCU nas investigações
de irregularidades. DA VEJA
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