Confesso que não havia me informado sobre a tentativa da Ordem dos
Advogados de São Paulo, que quer censurar a página "Editora Humanas".
Para quem não conhece, é uma página que ironiza a esquerda em seus
piores vícios. Já ironizaram até a Direita, que reagiu com toda a
naturalidade por não possuir o mesmo fetiche que a extrema-esquerda
nutre pelo autoritarismo.
Vejam só a nota vergonha emitida pela OAB-SP sobre o episódio:
O título Editora Humanas, presente em diferentes redes sociais, tem publicado conteúdo de apologia à tortura e à violência, bem como de promoção do racismo e de campanha contra o feminismo. A Comissão de Direitos Humanos da Seção São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil protocolou representação no Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) pedindo que sejam desativadas as contas deste perfil no Facebook, Instagram, Youtube, Twitter e Wordpress.A Comissão de Direitos Humanos da OAB SP também pediu ao MPF-SP que promova investigação a fim de identificar o indivíduo ou grupo autor do conteúdo, eventualmente instaurando ação penal cabível. A representação foi apresentada na segunda-feira (13/02) e a Comissão continuará acompanhando os desdobramentos do caso.
São várias perguntas que devem ser feitas diante deste absurdo, já que
ninguém é capaz de provar o crime de racismo alegado pela OAB em sua
bizarra justificativa. Já houve ali certa defesa do regime militar
brasileiro, mas nada que desrespeite o artigo 5° da Constituição
Federal, que garante liberdade de culto, expressão e imprensa, além da
igualdade de todos perante a lei. É uma vergonha que um bacharel em
Relações Internacionais tenha que lembrar isso aos "adevogados" da OAB.
Mas vergonhoso ainda é que eles sabem bem que não vivemos em um regime
ditatorial, que os proprietários daquela página possuem seus direitos e
que podem se expressar como bem entendem. É vergonhoso ver a OAB-SP se
agachando no esgoto, usando o peso da instituição para promover
perseguição política e linchamento jurídico contra pessoas simples,
provavelmente jovens cujo único "pecado" foi querer se manifestar
politicamente.
Onde está o presidente da Comissão de Direitos Humanos do órgão, o
senhor Martim Almeida Sampaio? Qual foi o motivo de não ter se
manifestado contra esta bizarrice? Ou será que este senhor acredita na
parcialidade da Justiça? Aliás, falando em lei, seria bom que a OAB
respondesse onde que nossa Constituição estabelece que fazer campanha
contra o feminismo é crime, onde é que o fascismo travestido de defesa
das mulheres é cláusula pétrea. Vejam: a OAB se comporta como o Estado
Islâmico, pregando a aniquilação daqueles que não concordam com os
pressupostos defendidos por parte dos advogados (este espasmo fascista
não corresponde ao pensamento majoritário dos membros da Ordem). Tomem
vergonha, senhores. Não emporcalhem o Direito.
P.S: Ao que parece, a página foi mesmo retirada do ar. Os proprietários
tem a obrigação de processar a OAB na Justiça pelas falsas acusações de
racismo (que é crime grave) e tentativa de censura DO O REACIONÁRIO
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