Município de Lajinha, em Minas. Foto: Câmara Municipal de Lajinha/Divulgação
O Ministério da Transparência estimou sobrepreço de cerca de R$ 890 mil na aquisição de materiais de construção em seis empreendimentos realizados pelo Instituto de Agricultura Familiar – entidade responsável pelo programa habitacional no município de Lajinha no âmbito do Programa Nacional de Habitação Rural.
Segundo as investigações, a organização criminosa, que atua em municípios do Oeste de Minas por meio de entidades registradas em nomes de ‘laranjas’, interferia na escolha dos beneficiários do programa habitacional, cobrava taxas ilegais e ainda determinava quais empresas seriam contratadas, por preços acima do valor de mercado.
O Ministério da Transparência informou que, além dos desvios, era fornecido material em quantidade e qualidade inferiores às previstas nos projetos.
O esquema operava com documentos falsificados.
A Operação Tyrannos II conta com a participação de oito auditores da CGU e 38 policiais federais. São cumpridos cinco mandados de condução coercitiva e seis de busca e apreensão. Os investigados deverão responder por organização criminosa, peculato, estelionato e concussão.
Os desvios apurados na primeira fase da Operação Tyrannos ultrapassam R$ 1,6 milhão, apenas nos municípios de Martins Soares e Durandé. DO ESTADÃO
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