Está difícil encontrar alguém que torça para a mega-delação dos executivos da Odebrecht permanecer em sigilo. Até a cúpula da empresa anda rezando para Edson Fachin tornar pública a bomba atômica contida nos depoimentos.
A Odebrecht avalia que, enquanto o material estiver em segredo, a crise continuará vindo em conta-gotas. A companhia sabe que, uma vez divulgadas as delações, ela voltará ao epicentro do escândalo, mas acredita ser este o penúltimo estágio antes de começar a retomar a normalidade.
O último será visto no dia em que Sérgio Moro homologar o acordo de leniência do grupo, outra etapa que tem levado ansiedade aos subordinados de Emílio e Marcelo Odebrecht.DO RADARONLINE
Relatório da CPI do Futebol nas mãos de Sergio Moro
O senador Romário (PSB) enviou uma cópia
do relatório paralelo da CPI do Futebol ao juiz Sergio Moro. A intenção
é deixá-lo por dentro da situação, uma vez que o lobista Milton Lyra,
presença constante nos corredores da CBF, é ligado aos senadores Renan
Calheiros e Romero Jucá, alvos da Lava-Jato. Por enquanto, é uma atitude
descompromissada.
Além de Moro, outras 17 personalidades
receberam o relatório. Dentre eles, o procurador Deltan Dallagnol e o
ministro do STJ José Otávio Noronha. DO RADARONLINE
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