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Eike Batista entregou aos seus defensores, nos Estados Unidos,
chips com gravações de imagens e diálogos com 47 políticos com os quais ele
colaborou no esquema comandado por Sérgio Cabral Filho. Eike também tem um
dossiê completo para o Ministério Público Federal. Embora seu advogado negue,
Eike partirá mesmo para aquela que tem tudo para ser a colaboração premiada de
maior repercussão da Lava Jato. As delações da Odebrecht e as aguardadas
revelações da Queiroz Galvão e Camargo Correa tendem a ser muito mais brandas
que a de Eike – que agora não tem pressa para “cumprir sua missão”.
Preso em Bangu 9, Eike prestou ontem seu primeiro depoimento à
Polícia Federal e ao Ministério Público Federal. A prisão dele obriga Serginho
Cabral a correr com a esperada delação premiada. Se Cabral demorar, pode ser
atropelado pelas revelações do super-bem-informado parceiro. Eike ainda espera
tirar proveito de uma mudança de imagem: de ex-bilionário que falhou em
negócios para aquele que se tornou “herói” por delatar os integrantes da maior
organização criminosa brasileira. A estratégia de Eike é comandada por seu pai,
Eliezer Batista, e por seu filho Thor – que tem 25 empresas com capital total
de R$ 1,1 bilhão.
A quarta-feira promete... O Supremo Tribunal Federal deve
definir quem será o relator da Lava Jato. O ministro Edson Fachin muda de turma
e entra no sorteio que definirá quem vai segurar a bomba. No Senado, Eunício de
Oliveira deve ser escolhido presidente. Renan Calheiros, por aclamação, agora é
líder do PMDB. Na Câmara, todo o circo está armado para a reeleição de Rodrigo
Maia na presidência. O ministro Celso de Mello não deve interferir na eleição
do Legislativo, decidindo que as broncas devem ser resolvidas pelos
parlamentares.
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