Época, o documento contém um alerta: o PCC, Primeiro Comando da Capiral, se equipa para promover ataques planejados atrás das grades.
O documento trata de um suposto comunicado do PCC aos seus membros. Informa que “armas de fogo foram distribuídas aos integrantes da facção para possíveis ataques.” O risco seria iminente: “Consta que, no próximo dia 17 de janeiro, o comando do PCC irá ordenar aos executores o tipo de ataque e o local onde cada um terá que agir.”
O Dipol, Departamento de Inteligência da Polícia Civil de São Paulo, confirmou a autenticidade do documento produzido por seus agentes em Araraquara. Mas se absteve de comentá-lo. A movimentação do PCC seria uma resposta do grupo criminoso à transferência simultânea de 14 dos seus líderes para a cana dura do presídio de Presidente Bernardes. Ali, vigora o RDD, Regime Disciplinar Diferenciado, mais restritivo. O castigo foi programado para durar até 11 de fevereiro.
Há dez anos, uma transferência coletiva de líderes do PCC para o presídio de segurança máxima de Presidente Bernardes resultou na deflagração de ataques que paralisaram São Paulo. Os atentados foram ordenados de dentro das cadeias. Membros da infantaria da facção atearam fogo em ônibus, alvejaram delegacias e passaram policiais nas armas. No intervalo de nove dias, os confrontos enviaram à cova 564 pessoas —505 civis e 59 policiais. A matança só cessou depois que o governo paulista negociou um armistício com os criminosos na cadeia.
O alerta sobre o risco de um novo surto de violência chega nas pegadas de massacres em que foram assassinados uma centena de presos em penitenciárias de Manaus e Boa Vista. Coisa orquestrada pela Família do Norte, facção criminosa nortista parceira do carioca Comando Vermelho. Que trava com o PCC uma guerra pelo controle de negócios e de presídios. DO J.DESOUZA
A
polícia civil de São Paulo fez circular por “todas as unidades
policiais” do Estado um alerta expedido pelo Centro de Inteligência
Policial da cidade paulista de Araraguara. Veiculado na noite desta
sexta-feira pela revista O documento trata de um suposto comunicado do PCC aos seus membros. Informa que “armas de fogo foram distribuídas aos integrantes da facção para possíveis ataques.” O risco seria iminente: “Consta que, no próximo dia 17 de janeiro, o comando do PCC irá ordenar aos executores o tipo de ataque e o local onde cada um terá que agir.”
O Dipol, Departamento de Inteligência da Polícia Civil de São Paulo, confirmou a autenticidade do documento produzido por seus agentes em Araraquara. Mas se absteve de comentá-lo. A movimentação do PCC seria uma resposta do grupo criminoso à transferência simultânea de 14 dos seus líderes para a cana dura do presídio de Presidente Bernardes. Ali, vigora o RDD, Regime Disciplinar Diferenciado, mais restritivo. O castigo foi programado para durar até 11 de fevereiro.
Há dez anos, uma transferência coletiva de líderes do PCC para o presídio de segurança máxima de Presidente Bernardes resultou na deflagração de ataques que paralisaram São Paulo. Os atentados foram ordenados de dentro das cadeias. Membros da infantaria da facção atearam fogo em ônibus, alvejaram delegacias e passaram policiais nas armas. No intervalo de nove dias, os confrontos enviaram à cova 564 pessoas —505 civis e 59 policiais. A matança só cessou depois que o governo paulista negociou um armistício com os criminosos na cadeia.
O alerta sobre o risco de um novo surto de violência chega nas pegadas de massacres em que foram assassinados uma centena de presos em penitenciárias de Manaus e Boa Vista. Coisa orquestrada pela Família do Norte, facção criminosa nortista parceira do carioca Comando Vermelho. Que trava com o PCC uma guerra pelo controle de negócios e de presídios. DO J.DESOUZA
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