quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Ministro do Supremo compara julgamento de Renan a desastre aéreo: ‘sucessão de erros gravíssimos’

Um ministro do Supremo comparou o resultado do julgamento de ontem, que encheu o “todo poderoso” de alegria, a uma desastre aéreo.
“Como na queda de um avião, o que vimos foi uma enorme sucessão de erros gravíssimos” – que resultaram num desastre, acrescente-se.
Sobre as fervorosas negociações ente ministros do tribunal com Palácio do Planalto e o Congresso, ele definiu em uma palavra: “Horrível”.

Moro pede a Teori para devolver Bumlai à cadeia e diz que abalos emocionais afetam qualquer preso 

Moro: advogados buscam novos argumentos para derrubar a Lava-Jato
Moro: não vai descansar
Sérgio Moro não vai sossegar enquanto não levar de volta para a cadeia o pecuarista – e amigão de Lula – José Carlos Bumlai, que cumpre pena em prisão domiciliar.
Bumlai está em casa, amparado por uma decisão liminar do ministro Teori Zavascki. Ele acolheu o argumento da defesa de que o estado de saúde do pecuarista inviabiliza a permanência dele no cárcere.
Moro discorda, e enviou ontem um despacho ao Supremo para pedir a Teori que devolva o amigo de Lula para Curitiba, mais precisamente ao Complexo Médico Penal.
O juiz de Curitiba cita laudos médicos que indicariam um quadro clínico compatível com a permanência na cadeia. Quando estava preso, Bumlai teve um câncer na bexiga e, depois, problemas cardíacos.
Em seu despacho, Moro reconhece que um dos médicos responsáveis pelo laudo afirma que “o distress pode ser um fator agravante dos males cardiológicos, bem como que o ambiente prisional é adverso e pernicioso à saúde do periciado”.
Mas argumenta logo em seguida que esse parecer “não autoriza, por si só, a concessão de prisão domiciliar”.
“Algum abalo emocional pela prisão ou manutenção da prisão são fatos que afetam todos os presos e não justificam tratamento diferenciado”, diz Moro.
Agora, caberá a Teori decidir se concorda com Moro ou continua certo de que o estado de saúde de Bumlai não permite a clausura. DO RADARONLINE

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