José Oitavo Borges
Não há explicação moral que possa justificar o que acontece no Sesi (Serviço Social da Indústria), caracterizando as chamadas as distorções do sistema.
Faz sucesso permanente na internet o resumo de uma reportagem publicada pela revista Época sobre a política trabalhista e o padrão salarial do Sesi, que se transformou numa sucursal do PT, para dar invejáveis empregos (não é preciso trabalhar) a amigos e parentes dos detentores do poder, a começar por uma nora do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Detalhe: os salários são mencionados em valores de 2014 e já tiveram dois reajustes.
VOCÊ SABE QUEM É MARLENE ARAÚJO?
Não, né? Marlene Araújo vem a ser “relações institucionais” do Sesi em São Bernardo do Campo. Trabalha (?) pouco, raramente aparece por lá e ganha R$ 13.500,00 mensais.
Foi nomeada com o nome de solteira. Seu nome de casada é Marlene Araújo Lula da Silva.
Casada com Sandro Luís Lula da Silva, filho de Lula.
Márcia Regina Cunha, mulher do deputado cassado João Paulo Cunha (condenado no Mensalão) é ‘gerente de marketing’ do Sesi desde 2003, salário de R$ 22.000,00.
É lotada em Brasília, mas mora em São Paulo.
Rogério Aurélio Pimentel, assessor de Lula no sítio de Atibaia, também tem cargo no Sesi, onde ganha R$ 10.000,00 desde 2011.
O advogado Douglas Martins de Souza é consultor jurídico do Sesi em Brasília, R$ 36.000,00 mensais.
Filiado ao PT desde 2000, foi secretário adjunto da Secretaria de Igualdade Racial no governo Lula.
Osvaldo Bargas, vice de Jair Meneghelli na CUT, recebe salário de R$ 33.000,00.
E a sindicalista Sandra Cabral, amiga de Delúbio Soares, ganha R$ 36.000,00 mensais.
Jair Meneghelli, ex-presidente da CUT, é presidente do Sesi, salário de R$ 60.000,00 mensais, mais vantagens e benefícios, inclusive apartamento de graça.
Desloca-se em Brasília num Ford Fusion preto 2016 e em São Paulo num Toyota Corolla 2016.
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