midade, um pedido da defesa do ex-ministro Comunicação Social Edinho Silva para retirar da competência do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, as investigações que apuram se o petista presssionou empreiteiras a fazerem doações para a campanha presidencial de Dilma Rousseff em 2014.
A investigação sobre o ex-ministro foi enviada pelo STF a Moro em junho, mês seguinte ao afastamento temporário de Dilma da Presidência no processo de impeachment. Ao deixar o ministério, Edinho perdeu o direito de ser processado no STF, o chamado foro privilegiado.
Na sessão desta terça, os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Celso de Mello acompanharam o voto do relator do caso, Teori Zavascki, que recomendava a rejeição do pedido.
O caso de Edinho Silva é baseado na delação premiada do ex-presidente da construtora UTC Ricardo Pessoa. Aos investigadores, o empreiteiro narrou encontro no qual o ex-ministro da Comunicação Social e ex-tesoureiro da campanha de Dilma teria pressionado, antes de assumir o cargo no governo Dilma, por doações para a campanha à reeleição da agora ex-presidente.
A defesa alegava que as investigações sobre Edinho não tinham relação com os desvios na Petrobras, mas os ministros entenderam que há essa relação. Desde o início da Operação Lava Jato, as investigações de pessoas sem foro privilegiado se concentram com Moro.
Edinho Silva sustenta que jamais pressionou empresários por doações eleitorais e diz que todas as doações à campanha presidencial petista – da qual ele era o tesoureiro – foram declaradas e aprovadas, e que sempre agiu de forma "ética, correta e dentro da legalidade". DO G1
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