sábado, 19 de março de 2016

Decisão do STF sobre a posse de Lula e o apoio da OAB ao impeachment abrem o sepulcro do governo do PT

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Seguindo à risca a cartilha da cúpula petista, a presidente Dilma Rousseff, que está por um fio no cargo, voltou no tempo para colocar em cena o seu viés de integrante da luta armada, quando – sob os codinomes de Estela, Wanda, Luiza e Patrícia – enfrentava a qualquer preço o regime militar. Assim a presidente está agindo em relação a Sérgio Moro, responsável na primeira instância do Judiciário pelos processos da Operação Lava-Jato, que vem sendo duramente criticado e alvo de calúnias esculpidas com o cinzel da covardia e sobre a bancada do desespero, para, como último golpe, enganar mais uma vez a população incauta.
Dilma insiste em afirmar em seus discursos que a interceptação de seu dialogo criminoso com Lula fere a Constituição Federal e coloca em risco a segurança nacional, assim como da Presidência da República. É importante salientar que se algum risco existe de fato, esse é decorrente do banditismo político praticado pelo partido do governo. Os cofres públicos são saqueados aos bolhões, mas os ladravazes exigem o silêncio conivente do cidadão de bem. Dizem que isso é democracia, o resto é golpe.
Em relação à violação da Constituição, Dilma mostra novamente que o slogan do seu governo – Pátria Educadora – é uma sonora mentira. Afinal, não pode haver no País alguém mais deseducado do que a própria presidente. Não entende de coisa alguma, mas adora se apresentar como Aladim de saias. O grampo executado a mando da Justiça não pode ser considerado ilegal nem mesmo no mais delirante dos pensamentos, porque o monitorado era Lula, não a presidente da República.
Interessante nessa história é a postura ofensiva da chefe do governo, sem que em momento algum ela tenha dado qualquer explicação convincente sobre o conteúdo ultrajante da conversa com Lula. Dilma se nega a falar sobre o assunto, mas quando o faz usa um cipoal de mentiras para justificar o injustificável. Seguindo o raciocínio ilógico de Dilma, não importa se um grampo telefônico flagra duas pessoas combinando um crime, mas, sim, se a interceptação foi legal ou não. Considerando que o grampo nos telefones de Lula foram realizados com autorização judicial, o melhor que Dilma poderia fazer é se inteirar dos fatos, abrindo mão da recorrente mitomania oficial.
A situação de Dilma, que no começo da semana exibia uma esmaecida luz no final do túnel, mergulhou em escuridão digna de medo. Lula, que foi apresentado pela própria presidente como o trunfo necessário para virar o jogo, em questão de horas transformou-se no maior problema do governo. Se o clima já era de velório na tarde desta sexta-feira (18), quando a noite estreou foi a vez das carpideiras entrarem no palco para chorar o cadáver político.

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