por Redação Radar Publicado: 16 Novembro 2015
Militantes da UNE e do MST que vieram
a Brasília com o objetivo de defender a manutenção do mandato da
presidente Dilma Rousseff, estavam acomodados confortavelmente dentro do
Clube dos Bombeiros Militares a pedido de Rollemberg. O grupo de 500
pessoas teve comida, sombra e água fresca servidas a vontade. Adivinha
quem pagou a conta?
epois
de arrochar nos impostos contra a população sob a alegação da falta de
dinheiro e de endurecer o jogo contra os servidores públicos grevistas
que voltaram ao trabalho, sem conseguir o pagamento dos seus reajustes
pelos mesmos motivos alegados, o governador Rodrigo Rollemberg resolveu
gastar uma boa grana para manter até ontem à noite, dentro do Clube de
Subtenentes e Sargentos dos Militares do Corpo de Bombeiros, localizado
na beira da orla do Lago Sul, 500 militantes dos movimentos sociais que
vieram a Brasília para organizar uma passeata em defesa do mandato da
presidente Dilma Rousseff.
Em contrapartida, o governo socialista de Brasília teria feito um mimo a
direção do Clube prometendo dispensar a venda pelo espaço invadido
sobre a orla do Paranoá que custariam alguns milhões de reais, bem como
as multas impostas por suposto danos ao meio ambiente. Uma estrutura foi
montada dentro do clube com kits para os acampados, café da manhã,
almoço, lanche e jantar. Doze ônibus para translado foram colocados à
disposição.
A ajuda de Rollemberg ao grupo político partidário foi vista como uma
afronta à população trabalhadora que paga por um transporte caro, que
não tem atendimento digno nos hospitais, que passa fome por não poder
pagar o preço exorbitante do prato de comida nos restaurantes
comunitários e que vem pagando caro pelos seguidos malfeitos dos
gestores do dinheiro publico.
Os manifestantes da UNE (União Nacional dos Estudantes) e integrantes do
MST e da CUT chegaram de vários estados na quarta-feira passada para o
41º Congresso da UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas),
ocorrido no Parque da Cidade. No dia seguinte, eles saíram em passeata
em direção ao Congresso Nacional.
Os manifestantes se declaram contra o impeachment da presidenta Dilma e
pela saída de Eduardo Cunha da Presidência da Câmara dos Deputados.
Vieram para contrapor o “Movimento Pro- Impeachment” realizado por 2 mil
pessoas em frente ao Congresso Nacional’,neste feriado da Proclamação
da República.
Durante a permanência do “Movimento Pró- Dilma” em Brasília, o Governo Rollemberg se incumbiu de tomar todas às providências oferecendo comida farta e boa acomodação no Clube de Subtenentes e Sargentos do Corpo de Bombeiros. O clube tem como presidente licenciado o bombeiro e deputado distrital Roosevelt Vilela Pires do PSB, mesmo partido do governador.
Durante a permanência do “Movimento Pró- Dilma” em Brasília, o Governo Rollemberg se incumbiu de tomar todas às providências oferecendo comida farta e boa acomodação no Clube de Subtenentes e Sargentos do Corpo de Bombeiros. O clube tem como presidente licenciado o bombeiro e deputado distrital Roosevelt Vilela Pires do PSB, mesmo partido do governador.
Na sexta-feira, o governador fez questão de visitar os manifestantes
pró-Dilma, alojados no clube. Os mais de 1.000 sócios criticaram o fato
de a diretoria ter abrigado militantes políticos partidários dentro de
um clube de uso exclusivo dos militares e de seus familiares.
O presidente em exercício do Clube, Jair Dias Francisco, em uma nota postada pelo blog (www.bombeirosdf.com.br)
e nos grupos de whatsApp formados por bombeiros militares, explicou que
o espaço foi cedido, atendendo a um pedido do governador e que o clube
não bancou nenhuma despesa. Na nota o dirigente confirma que Rollemberg
esteve pessoalmente no clube em visita aos manifestantes.
Jair confessa ainda ser muito difícil negar um pedido do governador, “já
que estamos passando por uma fase em que vários clubes estão sofrendo
fiscalização de todas as formas, inclusive perdendo parte dos seus
terrenos e sofrendo pressões para a compra dos terrenos que não são
legalizados!!”, postou ele nos grupos. Ele cita o clube dos servidores
da Câmara dos Deputados – Ascade, que terá que pagar 48 milhões em
várias parcelas de 48 mil reais como regra valida para todos os clubes
que invadiram terrenos na orla.
“Nós estamos próximos ao Governo e estamos levando nossas demandas que
até agora estão sendo bem aceitas”, justifica. Jair Dias critica:
“Infelizmente temos amigos que não pensam em nossa casa, preferem
desagregar e tentar disputar espaços sem pensar nas consequências e
estão sendo muito infelizes, pois podem prejudicar o vínculo que estamos
construindo”.
Da Redação Radar.
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