Juristas e movimentos pró-impeachmente registram novo documento pedindo a saída de Dilma num cartório em São Paulo
(Nicole Fusco/VEJA)
Os
juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e a advogada criminalista
Janaína Pachoal registraram num cartório de São Paulo, na manhã desta
quinta-feira, um novo pedido de impeachment da presidente Dilma
Rousseff. A apresentação do documento foi acompanhada pelo líder do PSDB
na Câmara, deputado Carlos Sampaio (SP), e pelos representantes de
movimentos pró-impeachment Rogério Chequer, Kim Kataguiri e Marcello
Reis.
O
próximo passo será a entrega do documento para apreciação do presidente
da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), nesta sexta-feira.
O
documento é similar ao pedido de impeachment original assinado pelos
juristas, mas foi ampliado com os recentes argumentos do Tribunal de
Contas da União (TCU) e do Ministério Público de Contas sobre as
chamadas pedaladas fiscais de Dilma em 2014 e também em 2015.
No
ato de registro do texto hoje, Miguel Reale Júnior comentou a decisão
do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu o rito estipulado pelo
presidente da Câmara para tramitação dos pedidos de impeachment. Para
ele, o Supremo invadiu o Regimento Interno da Câmara. "O presidente
Eduardo Cunha está seguindo o que está estabelecido no Regimento e na
tradição da Casa. O que o Supremo fez foi invasão", disse. Já Bicudo
acredita que a corte decidiu de acordo com o PT.15/10/2015-DO R.DEMOCRATICA
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