28/08/2015
Anotem este nome – Gilmar Ferreira Mendes. Sua carreira é impressionante, tendo sido aprovado em três concursos públicos simultâneos, no ano de 1984, quando fez Mestrado e tirou primeiro lugar na disputa para professor da Universidade de Brasília, onde ensina Direito Constitucional.
A briga e o corre corre agora
é pra ver quem derruba a Presidente Dilma primeiro. Com tantos fatos em
evidencias para sua cassação, o ministro Gilmar Mendes também disse
que irá cassar seu mandato. Na Câmara dos deputados Eduardo Cunha usa o
mesmo discurso.
Portanto, não é nenhum Dias Toffoli e já
era respeitado como jurista de notório saber quando foi nomeado pelo
presidente Fernando Henrique Cardoso para o Supremo Tribunal Federal, em
2002, na vaga do ministro Néri da Silveira.
Agora. quis o destino
que Gilmar Mendes voltasse ao Tribunal Superior Eleitoral em fevereiro
de 2014, com mandato de dois anos, na condição de vice-presidente, e
tenha se tornado relator da prestação de contas do PT na última eleição.
E agora, com uma simples caneta na mão, ele está mostrando ao país que a
atuação solitária de um simples ministro pode mudar os destinos da nação, ao devassar o que houve na última eleição presidencial.
COM RESSALVAS
A primeira providência de Mendes para
sanear a eleição de 2014, alvo de uma saraivada de denúncias de fraude,
foi fazer com que a aprovação das contas do PT fosse feita com
ressalvas. E mais: mandou preservar a documentação para posterior exame.
A segunda providência, depois que se agravaram as denúncias da Lava Jato sobre uso de recursos
ilícitos na campanha de Dilma, foi desmontar o golpe da relatora da
ação do PSDB para cassação de Dilma Rousseff, ministra Maria Thereza
Rocha de Assis Moura, que arquivara a petição sem abrir ação e depois
arquivara o recurso do PSDB.
Há duas semanas, no julgamento do
recurso do PSDB, Mendes destruiu a credibilidade da ministra Maria
Thereza, uma simples advogada do tipo Toffoli, de currículo
inexpressivo, que chegou ao Superior Tribunal de Justiça sem méritos
próprios, exclusivamente por obra e graça da presidente Dilma.
ERROS GROTESCOS
Com precisão cirúrgica, Mendes apontou
uma série de erros jurídicos primários que a ministra cometera no afã de
arquivar o processo contra a amiga Dilma. Sem a menor contemplação,
Mendes humilhou-a perante os outros seis integrantes do TSE, numa cena
verdadeiramente constrangedora, e a ministra sequer se defendeu.
Depois de desmontar o parecer de Maria
Thereza, Mendes votou contra o arquivamento da ação para cassar Dilma e
foi seguido pelo corregedor-geral da Justiça Eleitoral, João Otávio de
Noronha, que é um dos mais respeitados ministros do STJ.
Esta semana, o ministro Luiz Fux, que
apoiara as críticas de Fux à posição da relatora, votou a favor do
prosseguimento da ação, e pediu vistas dos autos e foi acompanhado pelo
ministro Henrique Neves, que garantia maioria. O julgamento só não
terminou, porque a ministra Luciana Lóssio pediu vistas e a falta o
ministro Dias Toffoli votar.
Detalhe importante: Luciana Lóssio é
outra ministra tipo Toffoli, sem notório saber e que chegou ao TSE por
nomeação de Dilma Rousseff, recompensando-a por ter sido advogada do PT
na campanha de 2010.
A CASSAÇÃO VEM AÍ
Com o prosseguimento da ação do PSDB, a
cassação da chapa Dilma/Temer passa a ser praticamente certa. É apenas
uma questão de tempo, porque o ministro-relator Gilmar Mendes está
conduzindo com muita precisão os trabalhos, mandando investigar
múltiplos podres da campanha do PT, que teve empresas irregulares como
fornecedoras e recebeu doações ilegais das empreiteiras, conforme já
denunciou o empresário Ricardo Pessoa, em delação premiada na Lava Jato.
Nas mãos de Gilmar Mendes, o mandato de Dilma não vale uma nota de três dólares. Querem apostar?
Fonte: Tribuna da Internet - DO PENSA BRASIL
Nenhum comentário:
Postar um comentário