Ontem,
fui o primeiro a publicar neste blog que o TSE tinha autorizado uma
auditoria. Depois começou o show de desinformação em portais, sites,
blogs etc. Reafirmei que se tratava de um auditoria. Uns idiotas
resolveram me acusar de querer negar os fatos. É mesmo? Então que se
leia o texto publicado no próprio TSE, cujo título é este: “TSE aprova auditoria do PSDB sobre sistemas eleitorais de 2014”
Vale
dizer. É uma auditoria. E fim de conversa. Só não se formou a “comissão
de partidos” porque se considerou que não poderia ser o partido a
pedi-la. Leiam trechos. Volto em seguida.
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Por unanimidade de votos, o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acolheu, na sessão desta terça-feira (4), pedido do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) para que a sigla tenha pleno acesso aos sistemas de votação, apuração e totalização dos votos das eleições de 2014 para que o partido possa, se desejar, realizar uma auditoria própria. Os ministros entenderam, no entanto, que a solicitação da sigla para que fosse formada uma comissão pluripartidária para a análise comum dos dados não pode ser atendida, pois o PSDB não tem legitimidade jurídica para atuar em nome de outros partidos.
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Por unanimidade de votos, o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acolheu, na sessão desta terça-feira (4), pedido do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) para que a sigla tenha pleno acesso aos sistemas de votação, apuração e totalização dos votos das eleições de 2014 para que o partido possa, se desejar, realizar uma auditoria própria. Os ministros entenderam, no entanto, que a solicitação da sigla para que fosse formada uma comissão pluripartidária para a análise comum dos dados não pode ser atendida, pois o PSDB não tem legitimidade jurídica para atuar em nome de outros partidos.
Ao
apresentar voto pela aprovação dos itens solicitados pelo partido no
pedido, o presidente do Tribunal, ministro Dias Toffoli, salientou que a
legislação eleitoral e as resoluções do TSE 23.397 e 23.399, ambas de
2013, que tratam, respectivamente, da cerimônia de assinatura digital e
dos atos preparatórios das eleições, entre outras questões, já davam
total acesso aos partidos políticos, coligações, Ministério Público e
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) aos dados requisitados.
(…)
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Votos dos ministros
Ao votar, a ministra Rosa Weber afirmou que a transparência deve nortear toda a atuação do Poder Judiciário, “o que está retratado na ampla normatividade deste TSE e nas cautelas adotadas no que diz respeito a sistemas informatizados de votação e apuração de votos”. A ministra Maria Thereza Assis Moura também acompanhou integralmente o voto do ministro Dias Toffoli, parabenizando-o.
Ao votar, a ministra Rosa Weber afirmou que a transparência deve nortear toda a atuação do Poder Judiciário, “o que está retratado na ampla normatividade deste TSE e nas cautelas adotadas no que diz respeito a sistemas informatizados de votação e apuração de votos”. A ministra Maria Thereza Assis Moura também acompanhou integralmente o voto do ministro Dias Toffoli, parabenizando-o.
Também o
ministro Napoleão Nunes Maia Filho acentuou que “a transparência deve
estar presente em todos os procedimentos do Judiciário e em particular
da Justiça Eleitoral, especialmente em uma situação como esta, em que as
coisas evoluem no rumo de gerar incertezas e dúvidas”.
Ao votar, o
ministro Henrique Neves salientou que todo o processo de votação
eletrônica foi editado, elaborado, preparado pelo TSE há mais de seis
meses. Sustentou que “se o sistema eleitoral permite, de um lado, toda
essa fiscalização, ele não é imune a boatos”. Disse que os votos são
gravados na urna sem a identificação do eleitor nem do horário. “Todo
esse cuidado é feito pela Secretaria de Tecnologia da Informação que
desenvolve esses programas durante seis meses perante todos os fiscais
dos partidos políticos”.
A ministra
Luciana Lóssio afirmou que “um dos pilares da Justiça Eleitoral
brasileira é a transparência. É importante que não só nós, da Justiça
Eleitoral, mas também todos os cidadãos tenham a real dimensão da
importância que isso é”.
O ministro
Gilmar Mendes disse que a decisão tomada nesta noite “não trata de
valorar o que está na internet, mas se levar em conta o que está na
internet sobre a credibilidade do sistema. Lendas urbanas passam a
prosperar como objeto de campanha. Não se trata de emprestar
credibilidade a essas lendas urbanas, mas desmistificá-las”.
Em seu
voto, o ministro Dias Toffoli fez um histórico da implantação da urna
eletrônica no país, iniciada nas eleições municipais de 1996. Destacou
ainda que, no período de 180 dias antes do primeiro turno das eleições,
os partidos políticos, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o
Ministério Público puderam acompanhar todas as fases de especificação e
de desenvolvimento dos sistemas no TSE. Em caso de dúvidas e
questionamentos técnicos durante o processo, tiveram inclusive a
oportunidade de solicitar análises e respostas à Secretaria de
Tecnologia da Informação (STI) do Tribunal.
(…)
(…)
Retomo
E por que se procurou negar o óbvio? Bem, isso tem de ser indagado àqueles que procuraram desinformar os leitores. Uma coisa é certa: a imprensa estava pautada contra a pretensão do PSDB. Até uma associação que se diz de jornalistas investigativos tratou com agressividade os que cobram nas ruas transparência do sistema, imputando-lhe a pecha de pessoas inconformadas com o resultado das urnas. Quando jornalistas investigativos preferem sentenciar em vez de investigar, há algo de errado, não é mesmo?
Texto publicado originalmente às 4h34 Por Reinaldo Azevedo-Rev VejaE por que se procurou negar o óbvio? Bem, isso tem de ser indagado àqueles que procuraram desinformar os leitores. Uma coisa é certa: a imprensa estava pautada contra a pretensão do PSDB. Até uma associação que se diz de jornalistas investigativos tratou com agressividade os que cobram nas ruas transparência do sistema, imputando-lhe a pecha de pessoas inconformadas com o resultado das urnas. Quando jornalistas investigativos preferem sentenciar em vez de investigar, há algo de errado, não é mesmo?
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