terça-feira, 18 de novembro de 2014

Duque e mais cinco detidos têm prisão convertida em preventiva


Com a decisão, eles não terão mais prazo para deixar a carceragem

Atualizada em 18/11/2014 | 21h4718/11/2014 | 21h22
Duque e mais cinco detidos têm prisão convertida em preventiva Márcia Foletto/Agência O Globo
Renato Duque está preso temporariamente desde a última sexta-feira Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo
O ex-diretor da área de Serviços da Petrobras Renato Duque e outros cinco detidos na Operação Lava-Jato tiveram a prisão temporária convertida em preventiva pela Justiça na noite desta terça-feira. Com isso, eles não terão mais prazo para deixar a prisão.
A decisão foi do juiz federal Sérgio Moro. Além do ex-servidor da estatal, o magistrado decidiu converter a prisão de Dalton dos Santos Avancini e João Ricardo Auler, ambos dos executivos da Camargo Corrêa; Mateus Coutinho de Sá Oliveira e José Adelmario Pinheiro Filho, da OAS; e Ricardo Ribeiro Pessoa, da UTC.
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Devido à decisão, eles não têm mais prazo para deixar a carceragem da Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba, no Paraná, onde estão detidos. As prisões temporárias foram efetuadas na última sexta-feira, em uma ação da Operação Lava-Jato, que investiga desvios de recursos da Petrobras.
Além das seis conversões de prisão, o juiz decidiu soltar 11 detidos na ação. Nos casos do lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, e de Adarico Negromonte Filho, que segue foragido, o magistrado optou por protelar sua manifestação. Considerado foragido desde sexta-feira, Baiano se entregou à polícia na tarde desta terça-feira. Ele deverá cumprir o prazo de cinco dias da prisão temporária, já que teve o pedido de habeas corpus negado pela Justiça, também nesta terça-feira.
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A decisão judicial analisou o caso dos 17 presos temporários cujo prazo de detenção vencia nesta terça-feira. Outros seis detidos na operação já estavam presos sob o regime de prisão preventiva desde sexta-feira e devem permanecer reclusos.
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