Números de performance de citação no Twitter durante o debate coligidos por ferramenta do site G1 da Rede Globo. Aécio Neves foi o campeão conforme atestam os números. |
A primeira consideração a ser feita é, como já me referi aqui no blog em outras oportunidades, é que os brasileiros farão uma opção no próximo domingo, dia 5 de outubro: manter a democracia representativa, o Estado de Direito Democrático e as liberdades civis ou sucumbir ao canto da sereia vermelha, mergulhando de cabeça num regime bolivariano, eufemismo do momento que designa nada mais nada menos do que um regime "socialista do século XXI". E isto quer dizer maior estatização, com aumento da regulação estatal em todas as áreas, inclusive sobre a imprensa e a diminuição progressiva das liberdades democráticas até que se extinga a liberdade individual.
Esse socialismo do século XXI, impulsionado pelo Foro de São Paulo, já está em franca vigência na Venezuela, um monstrengo que emula a China comunista onde pontifica uma economia de mercado meia-boca associada à camarilha comunista no poder e zero de liberdade política. Esse regime mata a cidadania e o partido do poder, no caso o PT, dita as regras do jogo. A ideologia do pensamento politicamente correto é utilizada destarte para mascarar essa ausência de liberdade individual que já é sentida no Brasil em toda a América Latina.
A Venezuela e agora a Argentina são os exemplos do que pode acontecer logo mais adiante, caso os brasileiros resolvam viver aventura bolivariana, espécie de carnavalização do velho regime soviético russo.
Dito isto, vamos ao debate. Quem acompanhou todos os lances desse debate realizado pela Rede Globo pôde notar o que saltou aos olhos de todos: o único candidato que reúne as qualidades necessárias para enfrentar o desafio de governar este Brasil que está no fundo do poço, com um PIB minúsculo, segurando a lanterna com menos de 1% de crescimento, é sem dúvida Aécio Neves. E nem precisa ser partidário de Aécio para chegar a esta conclusão.
CRITÉRIOS DE ESCOLHA
Eu, particularmente, tenho lado e sempre e, ao contrário da maioria dos analistas políticos que pretendem esconder-se atrás de uma pretensa imparcialidade, desde o começo da campanha escolhi o melhor que é Aécio Neves; ou como queiram, o menos pior. Aliás, em qualquer eleição em qualquer lugar do mundo, os eleitores inteligentes escolhem sempre o menos pior, até porque homens são imperfeitos por natureza, têm vida efêmera, são mortais e cheios de defeitos. A opção tem de ser em cima daquele, digamos assim, que possui mais qualidades do que todos os seus adversários.
Creio que não me enganei. Esse debate derradeiro, que ocorreu na reta final da campanha, mostrou, sem qualquer dúvida, que o mineiro Aécio Neves é a melhor escolha ou, pelo menos, a escolha mais racional e prudente. Tanto é que Aécio foi o candidato que exibiu mais segurança, objetividade, tranquilidade, bom humor e descontração. E estes, por si só, são atributos que se exige de todos aqueles cidadãos que postulam ou pretendam postular um cargo eletivo, mormente o de Presidente da República!
A par disso, o tucano demonstrou conhecimento abalizado sobre todos os assuntos levantados durante o debate. Foi claro e objetivo nas suas asserções sem titubear, sentindo-se à vontade. Soube equilibrar suas intervenções dosando-as ora com contundência, em alguns momentos com humor e em outros com ironia. Foi o único entre os debatedores capaz de sorrir e de se sentir à vontade e com gana de vencer!
EQUILÍBRIO ESSENCIAL
Os debates entre candidatos presidenciais, mais do que discutir propostas e planos de governo, coisa que é exaustivamente levada a efeito durante as campanhas (isto em qualquer lugar do mundo democrático) serve muito mais para medir o perfil psicológico, o humor e as reações dos contendores, bem como a rapidez de raciocínio e a forma como cada um se expressa.
As próprias regras impostas, como o tempo delimitado, exige do candidato o poder de síntese, ainda que o tema aventado seja extremamente complexo. Nesse aspecto se pode medir a capacidade de raciocínio, o domínio do vernáculo, a elaboração do discurso, o poder de síntese e a objetividade.
Embora considere que o confronto ideológico fosse absolutamente necessário, isso não aconteceu de forma explícita. No entanto ficou evidenciado nas intervenções de cada um. Ouvindo-os sabe-se quem são os "bolivarianos" e quem são os democratas verdadeiros e daí sabe-se quem está tergiversando e quem está falando a verdade; quem está escondendo suas intenções políticas e quem as manifesta de forma clara sem rodeios.
SEGURANÇA DEMOCRÁTICA
Feitas todas essas considerações não resta a menor dúvida de que Aécio Neves é o candidato talhado para exercer a Presidência da República. Não se pode nunca adivinhar o futuro. Pode-se, pelo menos tentar evitar o pior. Além de reunir condições de equilíbrio e educação, Aécio Neves tem uma história política familiar que procede principalmente de seu avô Tancredo Neves, ou seja, uma escola que preza a democracia representativa.
Num momento em que o Brasil e a América Latina se transformaram num sinistro laboratório do neo-comunismo do século XXI, Aécio Neves surge como um bênção de segurança democrática e liberdade. E isto não é pouco! É Tudo!
Aécio Neves foi o grande vencedor deste debate e por tudo isso deverá ser o homem que trará de volta a saudável e segura hegemonia dos valores mais altos da democracia, rompendo esse funesto hiato de perversão política cujo emblema é um turbilhão de corrupção, roubalheiras e ameaça de golpe comunista, coisa como nunca se viu antes na história deste país!
DO ALUIZIOAMORIM
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