Vocês
querem um exemplo de um país errado? Pois não! Sabem quem puxou a
criação de empregos no ano passado? O funcionalismo público. Pode-se
tentar dourar a pílula aqui e ali, mas o fato é que mais contratou quem
não gera riqueza, mas a consome: o estado. A melancolia não é por acaso.
Leiam o que vai na VEJA.com.
Na VEJA.com:
O Brasil criou 1,49 milhão de vagas líquidas de trabalho em 2013, ou seja, já consideradas as demissões do período. Os dados constam da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), um banco de dados que as empresas são obrigadas a preencher anualmente e enviar ao Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE). A diferença entre a Rais e o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo MTE mensalmente, é que o primeiro engloba todas as vagas formais, incluindo celetistas (contratados no regime da CLT), estatutários (servidores públicos), temporários e avulsos. Isso significa que a Rais mostra um panorama mais fiel do mercado de trabalho.
O Brasil criou 1,49 milhão de vagas líquidas de trabalho em 2013, ou seja, já consideradas as demissões do período. Os dados constam da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), um banco de dados que as empresas são obrigadas a preencher anualmente e enviar ao Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE). A diferença entre a Rais e o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo MTE mensalmente, é que o primeiro engloba todas as vagas formais, incluindo celetistas (contratados no regime da CLT), estatutários (servidores públicos), temporários e avulsos. Isso significa que a Rais mostra um panorama mais fiel do mercado de trabalho.
O
resultado de 2013 mostra que a criação líquida aumentou 29,7% em relação
ao ano anterior. Mas, diferente de 2012 e dos anos anteriores, a alta
foi garantida pela contratação de servidores públicos de níveis
municipal, estadual e federal. Um total de 414,7 mil novas vagas, ou
seja, 27,8%, são atribuídas ao setor público. O MTE mostra que, enquanto
o emprego formal avançou 3,15% na comparação anual, o funcionalismo
cresceu 4,85%. Já o regime celetista teve alta de 2,76%, com a
contratação líquida de 1,075 milhão de pessoas. Apesar do avanço no ano
passado, o MTE mostrou que se trata do segundo pior resultado em 10
anos, perdendo apenas para o de 2012, quando foram criadas 1,14 milhão
de vagas.
O avanço
do emprego por setor mostra que, entre os celetistas, a maior criação de
emprego ficou em Serviços, com 558,6 mil postos de trabalho líquidos,
uma alta de 3,46% em relação a 2012. Em seguia, há o Comércio, com a
criação de 284,9 mil empregos. A Indústria de Transformação e a
Construção Civil vêm em seguida, com a criação de 144,4 mil e 60,0 mil
postos, respectivamente.
No caso da
Indústria de transformação, alguns subsetores apresentaram queda do
emprego já no ano passado, como a indústria metalúrgica, que cortou
3.646 vagas (queda de 0,44%) e a de calçados, com queda de 6.160 postos
(-1,84%).
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