Denunciar os Filhos de Benedita, do PT que viram réus por trabalho fantasma, é "Racismo, Machismo, Preconceito e Homofobia".
Os dois filhos da deputada federal
Benedita da Silva, candidata à reeleição pelo PT, viraram réus na
Justiça por receberem salários, sem trabalhar, da Universidade do Estado
do Rio de Janeiro (Uerj). Segundo denúncia feita pelo Ministério
Público por ato de improbidade administrativa, Pedro Paulo Souza e Silva
e Nilcea Aldano Pereira da Silva foram beneficiados irregularmente,
entre abril de 2010 e fevereiro de 2011, com vencimentos que somaram R$
143.700 no período:
Na ação civil pública, a promotora
Gláucia Maria da Costa Santana afirma ainda que Benedita usou de tráfico
de influência para ajudar os filhos na contratação. De acordo com a
denúncia, Benedita conhece Vieiralves de Castro desde a década de 1970,
quando ele era “militante social”.
Pedro Paulo e Nilcea são funcionários da Câmara dos Vereadores do Rio desde 1987.
Os irmãos foram cedidos à Uerj em 1º
de abril de 2010. Os dois foram lotados no gabinete do reitor da
universidade. No entanto, diligências realizadas pelo MP constataram que
eles nunca estiveram no local para trabalhar.
De acordo com a promotora, os
depoimentos de Pedro Paulo, Nilcea, Vieiralves de Castro e dos
servidores ao MP foram contraditórios. Na primeira oitiva, Nilcea disse
desempenhar o mesmo trabalho da Câmara: receber processos, atender
pessoas e realizar tarefas passadas pelo reitor. No segundo depoimento,
porém, afirmou que fez levantamento de usuários de drogas para a Uerj.
Pedro Paulo contou inicialmente que
atuava como mensageiro da universidade e, em outro depoimento, revelou
que fez um “grande trabalho” sobre violência e a demanda do crack. Ao
MP, ele disse que não se recordava do nome do reitor nem de ninguém que
trabalhava na reitoria.
Escândalo envolvendo Benedita não é
novidade. Quando ministra, chegou a ser acionada por improbidade
administrativa no passado. Com outras duas servidoras, foram acusadas de
enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário e violação aos princípios da
administração pública, em razão de supostas irregularidades em viagens
que fizeram em 2003.
De acordo com a Procuradoria, a
viagem de Benedita a Portugal, em maio daquele ano, foi de cunho
religioso e não de interesse público. A ministra foi liberada a se
afastar do país para participar do evento referente ao “Dia da África”.
Viagem é com Benedita mesmo. Além de Portugal, foi para os Estados
Unidos cinco dias antes de um evento, e tal antecipação teria custado R$
9 mil extras aos cofres públicos. E teve, ainda, a ida para a
Argentina, uma viagem de caráter não-oficial.
Benedita chegou a devolver o
dinheiro desta viagem, a que gerou mais repercussão, mas os membros do
MPF afirmaram que o “eventual ressarcimento dos valores não extingue a
improbidade, pois o fato já restou consumado”. À época, Benedita tentou
se proteger das acusações com um apelo de vítima de preconceito racial,
típico dos petistas pegos com a boca na botija.
* Com Ana Lima, via FACEBOOK
* Com Ana Lima, via FACEBOOK
DO MARIOFORTES
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