O candidato do PSDB Aécio Neves afirmou que o pessimismo generalizado no
país decorre da insegurança provocada pela falta de clareza de Dilma em
relação ao futuro.
O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou
na tarde desta sexta-feira, 1º, que há um pessimismo no País decorrente
da insegurança causada pela falta de clareza da presidente Dilma
Rousseff em relação ao futuro. "O pessimismo não é algo patológico, como
quer fazer um crer o governo. O cenário de pessimismo é consequência de
una construção desse governo que gera insegurança em todos os agentes
econômicos e na sociedade", afirmouA presidente, candidata do PT à reeleição,
repete com frequência em suas declarações que é preciso combater o
discurso "pessimista" propagado por setores que, segundo ela, tentam
influenciar os rumos da eleição. A exemplo de Dilma, o ministro da
Fazenda, Guido Mantega, disse, em entrevista publicada nesta sexta pelo Estado,
haver um "pessimismo artificial" e negou que o governo planeje um
"tarifaço" em 2015, para compensar reajustes represados este ano."O governo mascara números, faz
avaliações sempre confrontadas com a realidade e o ministro Mantega
talvez seja o melhor exemplo disso", afirmou o tucano nesta tarde. Aécio
cobrou posição clara da presidente Dilma Rousseff sobre o setor
elétrico, relações internacionais, política de desonerações e papel do
BNDES, entre outros temas. Acompanhado da filha mais velha, Gabriela, o
candidato participou de gravações para o programa de TV em um hotel da
zona sul do Rio.Na TV. Aécio
disse ainda que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso estará em seu
programa "na hora que quiser". Segundo o tucano, os primeiros dias de
programa na TV serão dedicados a mostrar a biografia, a família, a
trajetória política e os principais pontos do programa de governo. Com o
tempo, quando se tornar mais conhecido, as propostas ganharão mais
espaço.O tucano pretende repetir a fórmula dos últimos programas do PSDB em
que ele conversava com eleitores. "As pessoas têm que saber quem eu sou,
minha família, minha vida pública. Saber o que fizemos e o que
pretendemos fazer. Esse tripé virá já na largada, com pesos diferentes
ao longo da campanha. O tom será muito coloquial", afirmou. (Estadão).DO ORLANDO TAMBOSI
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