A ministra tem uma audiência no Palácio do Planalto e pode já definir sua saída do governo.
Leonardo Lara/Divulgação |
Ana de Holanda, ministra da Cultura |
Irmã do compositor Chico Buarque, Ana de Hollanda é cantora e fez carreira na burocracia estatal, trabalhando inclusive na Funarte.
Sua gestão foi marcada por críticas e poucas realizações. Em diversas oportunidades, o Planalto teve que negar a saída da ministra.
Com a virada do ano, houve a expectativa de uma reforma ministerial e o nome da ministra figurava entre as possíveis trocas.
Um dos primeiros problemas de sua gestão foi a retirada do selo "Creative Commons", que facilita o trânsito de obras na internet, já que regulamenta os direitos do autor sem que haja necessidade de contrato escrito.
Outra crítica de parte do setor cultural é que ela não teria se empenhado para garantir um corte menor no Orçamento da Cultura.
A ministra foi alvo de campanha dentro do próprio PT, que teve início quando cancelada a nomeação do sociólogo Emir Sader para presidir a Fundação Casa de Rui Barbosa.
No ano passado, a CGU (Controladoria Geral da União) determinou ainda que Ana devolvesse cinco diárias que recebeu quando estava no Rio de Janeiro sem compromissos oficiais.
Em março, a Comissão de Ética Pública da Presidência pediu esclarecimentos à ministra por ter recebido camisetas da escola de samba Império Serrano para desfilar no Carnaval.
O brinde foi enviado seis meses após o ministério zerar a inadimplência da agremiação carioca, desbloqueando o CNPJ da escola.
DA FOLHA
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