O DataFolha, ao que tudo indica já começou a fazer, vamos assim dizer, alguns ajustes. Provavelmente deixou de ouvir a cracolândia buscando bairros mais higiênicos e de gente que não admite que São Paulo seja tomado de assalto por alguém que não seja capaz de sustentar cinco minutos de debate sobre qualquer assunto.
Como diz o Reinaldo Azevedo, certo setor do jornalismo paulistano, sim, constituído por aquela gente descolada e de ar blasé, e "pogreçista" criou um monstrengo russomanístico e agora não sabe o que fazer.
Enfim, a realidade dos fatos se impõe de forma urgente e José Serra começa a subir no final da campanha, o que é um ótimo sinal! Leiam fazendo uma necessária assepsia no texto:
O candidato do PRB, Celso Russomanno, continua liderando a corrida pela Prefeitura de São Paulo, com 35% das intenções de voto e 14 pontos de vantagem sobre o segundo colocado, José Serra (PSDB), de acordo com pesquisa Datafolha concluída ontem.
O levantamento mostra também que Serra se descolou de Fernando Haddad (PT), com quem aparecia tecnicamente empatado. Se a eleição fosse hoje, Serra e Russomanno iriam para o segundo turno.
O candidato tucano oscilou um ponto para cima e agora tem 21%. Haddad, que variou dois para baixo, agora tem 15%. Gabriel Chalita (PMDB) manteve os 8% da pesquisa anterior. Soninha (PPS) oscilou de 5% para 4%.
O Datafolha fez 1.802 entrevistas desta vez, mais do que nas pesquisas anteriores. A amostra maior reduz a margem de erro do novo levantamento para dois pontos, para mais ou para menos. Nas outras pesquisas, a margem de erro era de três pontos.
A oscilação negativa de Haddad pode ser reflexo dos ataques que sofreu nos últimos dias da campanha tucana, que usou a propaganda no rádio e na TV para associá-lo aos réus do mensalão.
Na pesquisa da semana passada, 45% disseram que o julgamento do mensalão, que envolve líderes do PT como o ex-ministro José Dirceu, poderá influenciar seu voto.
A rejeição a Haddad aumentou de 19% para 23% em uma semana. Haddad empatou com Paulinho da Força (PDT) como segundo mais rejeitado da disputa. Serra continua liderando nesse critério, agora com 44%. Russomanno tem 19% de rejeição.
As maiores quedas de Haddad (11 pontos) ocorreram entre adeptos de igrejas não pentecostais e entre eleitores de famílias que recebem de 5 a 10 salários mínimos. Do site da Folha de São Paulo
DO ALUIZIO AMORIM
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