terça-feira, 14 de agosto de 2012

Lula pode ser condenado por improbidade administrativa por favorecer banco privado, prejudicando a Caixa.

A Justiça Federal deve decidir na próxima semana se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será sentenciado ou não por improbidade administrativa. Ele e o ex-ministro da Previdência Social Amir Lando são acusados pelo Ministério Público Federal de usar a máquina pública em favor do BMG, um dos bancos que cederam empréstimos irregulares ao PT no mensalão, segundo o ex-procurador-geral da República Antônio Fernando de Souza.
Responsável pelo caso, o juiz Paulo Cezar Lopes, da 13.ª Vara Federal, disse ao Estado estar na fase de análise das alegações das defesas e tem a intenção de divulgar a sentença já na próxima semana. "Estou analisando os documentos e tento dar certa prioridade a isso, mas não tenho como me debruçar apenas sobre um caso."
A ação foi apresentada pelo MP em fevereiro de 2011. Um ano depois, estava pronta para ser julgada. A demora na decisão foi criticada ontem pelo advogado Luiz Francisco Corrêa Barbosa, defensor do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB). Segundo a procuradora responsável, Luciana Loureiro Oliveira, a irregularidade se refere ao envio de mais de 10 milhões de cartas a segurados do INSS, entre outubro e dezembro de 2004, ao custo de R$ 9,5 milhões, que informavam sobre a possibilidade de obtenção de empréstimos consignados. Após as cartas, o lucro do BMG pulou de R$ 90 milhões, em 2003, para quase R$ 280 milhões, em 2004.
Na defesa de Lula, apresentada em fevereiro, a Advocacia-Geral da União pede o arquivamento da ação, e argumenta que Lula não fez "propaganda gratuita" para o BMG, pois, quando do envio da carta, o banco concorria com a Caixa, que já estava no mercado de consignado.

Gilmar Mendes processa Carta Capital por calúnia, injúria e difamação.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, requereu à Procuradoria-Geral da República abertura de inquérito por calúnia, injúria e difamação contra a revista Carta Capital. Na representação, ele afirma que a revista, na edição 708, o acusou de receber R$ 185 mil do chamado "mensalão mineiro", em março de 1999, quando era advogado-geral da União. Mendes diz que só virou advogado-geral em janeiro de 2000. Em 1999, era subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil. Diz que a lista é falsa, que a revista sabia da falsificação e, mesmo assim, publicou-a. Mendes comenta que a revista trouxe a reportagem para levantar dúvidas a respeito de sua capacidade de julgar o processo do mensalão. (Estadão)

Lula, com mensalite aguda, foge da imprensa.

Lula ficou profundamente irritado com a coordenação de campanha de Haddad e com o próprio candidato, que marcaram o lançamento do programa de governo para o mesmo dia da defesa de Roberto Jefferson, no STF, no julgamento do Mensalão. Ainda com a garganta irritada, Lula também sofre de "mensalite aguda", uma doença que o obriga a ficar em silêncio e longe dos microfones e câmeras que tanto o fascinavam, para evitar perguntas embaraçosas. Ontem, Lula foi envolvido diretamente no esquema criminoso pela defesa de Jefferson. Em vez de ir à festa do Haddad, preferiu ficar em casa.

Marta não quer ver nem a cara do Haddad.

Haddad e a ex-prefeita Marta Suplicy (PT), que tem boicotado os eventos da campanha, quase se encontraram ontem à noite no aniversário de Marco Aurélio de Carvalho, advogado do PT, em um bar no centro. Ela já estava havia quase duas horas no local quando ele chegou. Convidados disseram que ela se levantou da mesa e saiu do salão por porta lateral, enquanto ele entrava pela porta principal.(Folha de São Paulo) 
DO CELEAKS
 

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