Desde que Lula tornou-se presidente do Brasil, o Partido dos
Trabalhadores tentou impedir a presença das Forças Armadas
Revolucionárias da Colômbia (Farc) no Foro de São Paulo, o encontro
anual da esquerda. A norma nunca foi efetivamente cumprida, porque
partidos ligados ao grupo terrorista continuaram participando. Com o
evento sendo realizado em Caracas e com o presidente venezuelano Hugo
Chávez no comando, o controle que já era fraco ficou totalmente frouxo.
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A ex-senadora Piedad Córdoba, flagrada nos e-mails de Raúl Reyes
aconselhando o grupo nas negociações com o governo de seu país,
sentou-se na mesa principal durante a assembleia do Foro. Além disso, um
livreto com o Manifesto das Farc e outro com a biografia de Manuel
Marulanda foram distribuídos por integrantes do Partido Socialista Unido
da Venezuela (PSUV, o partido de Chávez), no salão onde ocorreu a
assembleia principal. Perguntados sobre quem tinha trazido os panfletos,
eles respondiam: “Foram os nossos irmãos colombianos”.
Chávez já disse que as Farc tem um projeto político. Centenas de
membros do grupo estão escondidos atualmente na Venezuela, onde realizam
sequestros, assaltos e se preparam para incursões armadas na Colômbia.
Com o presidente venezuelano no comando do Foro, que acabou na
sexta-feira, dia 7, os terroristas ficam ainda mais livres.
(Cobertura especial de Veja, único veículo de comunicação do Brasil que cobriu o evento)
DO CELEAKS
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