Sim,
senhores! Dona Dilma Rousseff, aquela que deu posse à Comissão da
Verdade, aquela que não perde a chance de exaltar seus “camaradas” de
luta — todos eles, como ela própria, empenhados então em instalar no
Brasil uma ditadura comunista, aquela que tentou punir militares da
reserva porque expressaram um descontentamento (e o fizeram dentro da
lei), esta mesma Dilma Rousseff pôs as suas digitais no que foi nada
mais, nada menos do que o incitamento a um golpe militar no Paraguai. A
safra de esquerdistas latino-americanos no poder não descarta, então,
apelar às forças uniformizadas, não é? Desde que os tanques estejam a
favor da “boa causa”: a deles!
As
revelações feitas agora pela cúpula do governo uruguaio não deixam a
menor dúvida: Dilma não foi apenas uma das articuladoras da suspensão do
Paraguai do Mercosul. Ela também foi a principal artífice do golpe —
este na esfera diplomática — que aprovou o ingresso da Venezuela no
grupo. A presidente brasileira atuou para acolher um governo que, dias
antes, havia se reunido com a cúpula militar paraguaia para incitar uma
quartelada.
Se os
generais do Paraguai tivessem feito o que lhes recomendou Chávez, a
Constituição do país teria sido rasgada. Fernando Lugo teria sido
mantido no poder pelos tanques, e a nossa presidenta certamente estaria
chamando a solução, agora, de “democrática”. VEJA Online havia revelado
em primeira mão a tentativa de quartelada chavista. Os filmes que vieram
a público não deixam a menor dúvida.
O Apedeuta e
seu Megalonanico tentaram desestabilizar Honduras também. Naquele caso,
no entanto, tentou-se criar um levante popular em favor de Manuel
Zelaya. Ocorre que o povo hondurenho não queria o malucão de volta, como
o paraguaio não quer o retorno do bispo “pegador”. Desta feita, a coisa
chega a ser mais asquerosa porque se tentou uma solução que já foi,
digamos assim, um clássico na América Latina: a quartelada!
Narcotráfico
A cúpula do governo de Hugo Chávez está infiltrada pelo narcotráfico, e muitos de seus generais são parceiros da Farc. Não se esqueçam de que armamento pesado das forças venezuelanas já foram encontrados com os narcoguerrilheiros. No dia 5 de maio, José Casado informava no Globo:
Desde a última quarta-feira, o nome do venezuelano Eladio Ramón
Aponte Aponte reluz na lista “vermelha” da Interpol, a pedido do governo
de seu país.A cúpula do governo de Hugo Chávez está infiltrada pelo narcotráfico, e muitos de seus generais são parceiros da Farc. Não se esqueçam de que armamento pesado das forças venezuelanas já foram encontrados com os narcoguerrilheiros. No dia 5 de maio, José Casado informava no Globo:
(…)
A vida de Aponte Aponte, de 63 anos, mudou seis semanas atrás. Era um homem da lei. Virou foragido da Justiça. Era um dos pilares do governo Hugo Chávez. Tornou-se o “inimigo número um” caçado pelos chavistas. Era presidente do Tribunal Superior de Justiça - a Suprema Corte venezuelana. Agora é um delator da DEA, a agência antidrogas dos Estados Unidos.
Ele
confessou cumplicidade com uma rede sul-americana de narcotráfico. E
admitiu ter manipulado processos judiciais para favorecer traficantes
cujos negócios — contou — eram partilhados com alguns dos mais graduados
funcionários civis e militares do governo Chávez.
Citou
especificamente: o ministro da Defesa, general de brigada Henry de
Jesús Rangel Silva; o presidente da Assembleia Nacional, deputado
Diosdado Cabello; o vice-ministro de Segurança Interna e diretor do
Escritório Nacional Antidrogas, Néstor Luis Reverol; o comandante da IVa
Divisão Blindada do Exército, Clíver Alcalá; e o ex-diretor da seção de
Inteligência Militar, Hugo Carvajal.
O juiz
Aponte Aponte conheceu a desgraça em março, quando seu nome foi
descoberto na folha de pagamentos de um narcotraficante civil, Walid
Makled. Convocado para uma audiência na Assembleia Nacional, desconfiou.
Na tarde de 2 de abril, ajeitou papéis em uma caixa, deixou o tribunal e
entrou em um táxi. Rodou 500 quilômetros até um aeroporto do interior,
alugou um avião e aterrissou na Costa Rica. Ali, pediu para entrar no
sistema de proteção que a agência antidrogas dos EUA oferece aos
delatores considerados importantes.
Três semanas
atrás, o juiz-delator reapareceu em uma entrevista ao canal Soi TV, da
Costa Rica, contando em detalhes como é feita a manipulação de processos
judiciais para livrar da prisão traficantes vinculados a personalidades
do governo.
Deu como
exemplo um caso no qual está envolvido um ex-adido militar venezuelano
no Brasil, o tenente-coronel Pedro José Maggino Belicchi. Segundo o
juiz-delator, Maggino Belicchi integra a rede militar que há anos
utiliza quartéis da IVª Divisão Blindada do Exército da Venezuela como
bases logísticas para transporte de pasta-base e de cocaína exportadas
por facções da Farc, a narcoguerrilha colombiana. O tenente-coronel foi
preso em flagrante no dia 16 de novembro de 2005, com outros militares,
transportando 2,2 toneladas de cocaína em um caminhão do Exército (placa
EJ-746).
Na
presidência da Suprema Corte, Aponte Aponte diz ter recebido e atendido
aos apelos da Presidência da República, do Ministério da Defesa e do
organismo venezuelano de repressão a drogas para liberar Magino Belicchi
e os demais militares envolvidos. Faz parte da rotina judicial
venezuelana, ele contou na entrevista à televisão da Costa Rica.
O general
Henry de Jesus Rangel Silva, citado pelo juiz-delator, comandou a Quarta
Divisão Blindada, uma das unidades mais importantes do Exército
venezuelano. Desde 2008, ele figura na lista oficial de narcotraficantes
vinculados às Farc colombianas e cujos bens e contas bancárias estão
interditados pelo governo dos Estados Unidos. Em janeiro, o presidente
Hugo Chávez decidiu condecorá-lo em público e promovê-lo ao cargo de
ministro da Defesa. “Rangel Silva é atacado”, justificou Chávez em
discurso.
(…)
Encerro(…)
É essa gente que Dilma Rousseff e Cristina Kirchner estão levando para o Mercosul.
REV VEJA
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