quinta-feira, 7 de junho de 2012

Calote pode afastar Thomaz Bastos de Cachoeira


Por Claudio Humberto

Amigos afirmam que estão tensas as relações do bicheiro Carlos Cachoeira e seu advogado Marcio Thomaz Bastos
É que o ex-ministro da Justiça do governo Lula somente teria recebido, até agora, um terço dos R$ 15 milhões acertados inicialmente para atuar na causa.
O pagamento pelos serviços do advogado seria de responsabilidade de um amigo do bicheiro e, como ele, empresário do setor farmacêutico.

Saia justa
O ex-presidente Lula teria ficado irritado por não poder contar com Thomaz Bastos no episódio com o ministro Gilmar Mendes, do STF.
Sem interlocutor
Thomaz Bastos também soube da irritação do amigo Lula, para quem o advogado já não pode ser seu interlocutor no julgamento do mensalão.
À beira de ataque
O líder do PDT, André Figueiredo (CE), cobra promessa de Dilma de se reunir com as bancadas: “As relações estão se atritando”, avisa.
Feriadão
Foi grande o congestionamento ontem na saída dos dólares do Brasil: US$ 37,7 bilhões, rumo à crise de 2008, aquela da “marolinha”.
Lula tem histórico de briga com o Judiciário
A suposta ingerência para tentar adiar o julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal não foi a primeira rixa de Lula com a Justiça: num discurso em Vitória (ES), no início do primeiro mandato, defendeu controle externo e a abertura da “caixa-preta” do Judiciário, insinuando ligação de juízes com o crime organizado, para favorecer “os ricos”.
Na ocasião, o ministro Gilmar Mendes determinou que Lula se explicasse em 48h, após interpelação de juízes e desembargadores do Paraná.

Bafafá
A Advocacia-Geral da União alegou que Lula tinha “o direito de expressão”, mas o bafafá no Congresso e Judiciário foi grande.  
Palanqueiro A polêmica gerou a célebre carta do juiz Ruy Coppola, do Tribunal de Alçada paulista, lembrando que Lula “não estava mais em palanque”.

Desinteresse
No DF, só a deputada Celina Leão (PSD) foi ontem (6) à sessão de abertura da CPI da Arapongagem. É a única integrante da oposição.
Capa ou não?
Já tem gente amolando facas no Mato Grosso do Sul. O governador André Puccinelli (PMDB) prometeu: “corto meu saco se ele (Zeca do PT) conquistar 30 mil votos” para vereador, em Campo Grande.
Toninho se despede
Após mais de trinta anos de casa, o jornalista Toninho Drummond vai deixar em 31 de julho a direção da Rede Globo em Brasília. Será substituído pelo brasiliense Luiz Marcelo, hoje na Globo em Nova York. Muito querido e admirado, Toninho agora quer apenas curtir a família.
No batente
O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) foi um dos poucos parlamentares a trabalhar ontem, véspera de feriado. Ele estava na ativa apesar do esvaziamento típico do Congresso em ocasiões assim.
Hora certa
O deputado Alessandro Molón (PT-RJ), defende depoimento do ex-diretor da Delta, Fernando Cavendish, mas “na hora certa”: “Tem de reunir informações antes, para não ser igual ao do Cachoeira”.
Vitória brasileira
O advogado Roberto Caldas foi eleito juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos. Derrotou o mexicano Eduardo MacGregor por 19x18 votos na assembleia geral da OEA, em Cochabamba, na Bolívia.  
Me erre
Em meio à gritaria dos operários na obra no Estádio Nacional Mané Garrincha, de ontem (6) alguém perguntou ao governador Agnelo Queiroz: “O Sr. acha que é empolgação ou vaia?” Ele deu um drible: “Não tenho nada a ver com isso, [a gritaria] é para o Romário...”  
Sentimental eu sou
A presidenta interina da Câmara, Rose de Freitas (PMDB-ES), chorou na última quarta (6), ao receber um pescador artesanal de 80 anos que cantou uma música, de sua autoria, sobre a aflição da categoria.  
Mais do mínimo Eram 395 assinaturas às 15h30 de quarta (7) na petição on-line em avaaz.org, pedindo votação dos projetos de lei reajustando os salários dos aposentados com mais de um mínimo. A Ficha Limpa teve cem mil.

Pergunta no palanque
Se Fernando Haddad perder a eleição em São Paulo, Lula, o 01 do PT, vai pedir para sair?
07/06/2012

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