Bem, pelo menos enquanto as Leis da Física não forem revogadas, a mera torcida entre jornalistas esportivos não será suficiente para erguer estádios, fazer o Neymar jogar mais que o Messi ou – especificamente neste caso – dotar Dilma de poderes paranormais (como o de eliminar do caminho desafetos com a força de um olhar paralisante). Jérôme Valcke, o secretário-geral da FIFA que irritou o governo e que Juca Kfouri insinuava ter sido “tirado da jogada”, continua responsável por todos os preparativos para a Copa-2014 – isto segundo Joseph Blatter, outro nome que teria sido domado pela força inquebrantável de Dilma Rousseff, e assim por diante...
Veja o que escreveu o colunista da Folha Juca Kfouri a respeito do conflito envolvendo a FIFA e o governo brasileiro (http://www.midiaamais.com.br/ brasil/7875-vale-tudo-na- imprensa-esportiva-para- melhorar-imagem-de-dilma):
Cadê o Jéróme Valcke?
Brasília bebeu.
Cadê Joseph Blatter?
Está ao lado, todo pimpão, de Dilma Rousseff.
A presidenta, discretamente, mas com vigor, marcou seu gol.
Obstáculos removidos, fez, com altivez e sorridente, o que era para ser feito nestas alturas do campeonato, quando não há mais tempos para brincar de gato e rato com a Fifa e a Copa do Mundo no Brasil.
Agora, veja o que diz posteriormente o mesmo jornal onde Kfouri trabalha, num banho gelado de realidade nos delírios dos admiradores de Dilma (para assinantes: http://www1.folha.uol.com.br/ fsp/esporte/32321-blatter-diz- que-valcke-continua.shtml):
Após selar as pazes com o governo, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse que o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, continua responsável por organizar a Copa-14, mesmo após o episódio do "chute no traseiro".
(...)
Após a insistência de jornalistas, o cartola disse ainda que precisaria de tempo para resolver o "problema".
Agora, o dirigente muda o tom de seu discurso: "Não há qualquer problema entre o presidente da Fifa e o secretário-geral", declarou Blatter no e-mail à reportagem.
A afirmação do suíço vai contra pedido do governo brasileiro, que não queria mais Valcke como interlocutor dos assuntos relacionados ao Mundial de 2014.
Agora é esperar como a imprensa esportiva irá repercutir a nova reviravolta (mas sempre em favor de Dilma Rousseff)...
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