O pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, disse nesta tarde que pelo menos até 2016 está adormecida sua pretensão de disputar a sucessão presidencial. Em entrevista coletiva, a primeira como pré-candidato, o tucano disse que o lançamento de seu nome à sucessão municipal não implica ser candidato em 2014. "Quanto ao sonho, ele pode permanecer", afirmou. "Existe muito tempo ainda, estou no auge da minha energia", acrescentou.
Na entrevista, concedida na sede do diretório estadual do PSDB, o ex-governador de São Paulo garantiu que cumprirá os quatro anos de mandato, caso seja eleito. "Eu vou cumprir os quatro anos, é mais do que uma promessa", garantiu. Ele reconheceu ainda que a questão deverá ser explorada pelos seus adversários no pleito e evitou prometer uma eventual disputa pela reeleição em 2016 caso seja eleito este ano. "Não fui nem eleito e não posso falar", justificou. Quanto à sucessão presidencial de 2018, ele considerou que é ainda uma questão muito distante. "Tem de dar tempo ao tempo", considerou.
Na entrevista, concedida na sede do diretório estadual do PSDB, o ex-governador de São Paulo garantiu que cumprirá os quatro anos de mandato, caso seja eleito. "Eu vou cumprir os quatro anos, é mais do que uma promessa", garantiu. Ele reconheceu ainda que a questão deverá ser explorada pelos seus adversários no pleito e evitou prometer uma eventual disputa pela reeleição em 2016 caso seja eleito este ano. "Não fui nem eleito e não posso falar", justificou. Quanto à sucessão presidencial de 2018, ele considerou que é ainda uma questão muito distante. "Tem de dar tempo ao tempo", considerou.
O tucano disse que não espera ter dificuldades para convencer a população de São Paulo de que não deixará o cargo caso seja vitorioso nas urnas. "A minha relação com a população de São Paulo é boa", ressaltou. Ele negou que a disputa eleitoral, com a sua entrada, representará um terceiro turno das eleições presidenciais de 2010. Serra considerou normal que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva atue como cabo eleitoral do pré-candidato do PT Fernando Haddad. "Minha ideia não é considerar a polarização entre PSDB e PT como elemento-chave da campanha. A população de São Paulo quer discutir as questões municipais", avaliou o tucano, que ponderou, contudo, que caso seus adversários queiram tratar sobre questões nacionais, ele estará pronto para discuti-las. "Uma eleição se define em relação às coisas da cidade, mas estou disponível para falar sobre as questões nacionais."
O pré-candidato avaliou ainda que, embora a sucessão da capital paulista seja de âmbito municipal, ela também se torna de esfera nacional, uma vez que São Paulo, segundo ele, tem um peso político importante no cenário brasileiro. Ele voltou a dizer que entrou na disputa municipal em decorrência de uma necessidade política e pelo gosto de ser prefeito. O tucano prometeu que, caso seja eleito, irá manter e acelerar as conquistas já alcançadas e tratar de enfrentar os problemas da cidade.
Serra admitiu que a disputa em São Paulo será difícil, ainda que tenha afirmado que está convencido de que o PSDB sairá vitorioso das urnas. "Mas estou convencido de que será muito difícil". Ele disse acreditar ainda que o partido irá unido para a campanha municipal, ainda que tenha havido um racha na última reunião Executiva Municipal do PSDB, ocorrida ontem. Ele ressaltou também que, para a disputa deste ano, está em bom estado físico e tem feito quase todos os dias ginástica.
O ex-governador foi perguntado sobre as recentes pesquisas de opinião que apontaram uma grande rejeição ao seu nome pela população paulistana. Segundo ele, alguns fatores que explicam o resultado negativo são a identificação de seu nome como uma alternativa antipetista - já que 30% do eleitorado se identifica como petista - e o fato de muitos eleitores enxergá-lo como uma figura de papel nacional. "Mas não considero minha rejeição alta", avaliou.
Ele evitou dar uma nota à gestão do prefeito e aliado Gilberto Kassab (PSD) e disse que, além do senador Aécio Neves (PSDB-MG), o PSDB tem outros bons nomes para sucessão presidencial de 2014, como os governadores Marconi Perillo (GO) e Geraldo Alckmin (SP).
FONTE: ESTADÃO
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