quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

GOVERNO DO PT FAZ PARTE DO BLOCO DAS TIRANIAS LATINO-AMERICANAS. SÓ NÃO IMPÔS A CENSURA À IMPRENSA PELA SABUGICE E ADESISMO DA PRÓPRIA IMPRENSA E DOS JORNALISTAS.

Em sua coluna desta quarta-feira no jornal O Globo, o jornalista Merval Pereira faz, a partir de dois eventos - o câncer de Hugo Chávez e o epsiódio de "perdão" do tiranete Rafael Correa do Equador aos jornalistas perseguidos pelo seu próprio governo - um inventário sobre a real situação da liberdade de imprensa no continente latino-americano. 
O fato de fazer destaque do artigo aqui no blog já é um sintoma de que no Brasil a situação da liberdade de imprensa é praticamente a mesma da que ocorre no resto da América Latina. O artigo de Merval reflete o que alguns poucos blogs independentes vêm alertando há quase uma década, ou seja, desde que o PT assumiu o poder no Brasil. 
Há na verdade uma uniformidade de ação em todos esses países governados pelo esquerdismo que obedecem à estratégia do Foro de São Paulo que Merval esqueceu de apontar no seu artigo. As diferenças são pontuais e dependem do comportamento social e, fundamentalmente, do comportamento dos próprios jornalistas e da imprensa em geral nos respectivas países. No caso do Brasil a grande mídia sucumbiu praticamente inteira aos interesses do governo do PT. Os sindicatos dos jornalistas de todo o Brasil e sua Federação Nacional foram totalmente aparelhados e transformados em órgãos de apoio ao PT.  
Dos países sob o jugo dos esquerdistas na América Latina, o Brasil é o único que se destaca por esse aspecto de subalternidade e adesismo não apenas da imprensa e dos jornalistas, mas também dos partidos políticos e de grande parte da sociedade excitada com o canto de sereia petralha.
E, por esta razão, o controle dos meios de comunicação não necessita, por parte do governo petista, de ações truculentas como ocorrem na Venezuela, Argentina, Equador e Bolívia. Neste caso, o governo do PT atua no sentido de, permanentemente, intimidar aqueles poucos veículos e raríssimos jornalistas que metem o dedo na ferida.
A certa altura de seu artigo, Merval afirma que "no Brasil, uma democracia que se distancia das práticas de outros países como a Argentina, mas está próxima politicamente de todos esses governos autoritários da região, há tentativas de controle da liberdade de imprensa por ações propostas por setores petistas, até o momento rejeitadas pelo governo Dilma Rousseff." Neste aspecto revela um equívoco na sua análise. Não existem apenas setores petistas que desejam sufocar a liberdade de imprensa, mas todo o PT de cima a baixo obedece rigorosamente aos mandamentos formulados pelo Foro de São Paulo, que é a entidade que dá as diretrizes de ação e estratégia política para o movimento comunista internacional que fincou as suas garras no continente latino-americano.
Ressalvo que Merval Pereira é um dos poucos jornalistas brasileiros atuando na grande mídia e que destoa da maioria de seus pares. Todavia, nota-se pelo teor de sua análise um certo cuidado de não melindrar o poder petista, quando alude ao fato de que a Dilma e parte do petismo seriam diferentes de e outro setor partidário que deseja amordaçar a liberdade de imprensa.
A democracia e a liberdade de imprensa nunca foram alcançadas pelas graças e eventual bonomia dos tiranos como ocorreu agora no Equador,  mas por uma história de luta permanente. 
Não será por atitudes marcadas pelo laxismo que o Brasil e o restante da América Latina se livrarão da praga comunista.
A liberdade de imprensa como fundamento e expressão mais eloqüente da democracia se não for defendida pelos jornalistas e pelas empresas de comunicação de forma radical tem tudo para fenecer.
Ao escrever diariamente nos veículos do maior grupo de comunicação do Brasil, que é a Rede Globo, Merval Pereira pode contribuir muito para esse importante debate, como de fato está contribuindo, ao mostrar a ameaça que o PT representa às instituições democráticas brasileiras e dos demais países latino-americanas. Afinal, o Brasil é a maior e mais influente Nação do continente.
DO ALUIZIO AMORIM

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