terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Alckmin eleva tom e cobra aliança do PSB nas eleições


O governador Geraldo Alckmin subiu o tom nesta terça-feira (28) ao falar da "expectativa" de uma aliança de seu partido, o PSDB, com o PSB em São Paulo. A sigla, presidida pelo governador Eduardo Campos (PE), é assediada pelo Palácio do Planalto para apoiar o candidato do PT, Fernando Haddad, na eleição municipal.
Alckmin, que agora trava uma queda de braço com a presidente Dilma Rousseff pelo apoio do partido, lembrou acordo firmado com Campos, segundo o qual o PSB apoiaria o PSDB em São Paulo em troca do apoio dos tucanos a candidatos socialistas em outras cidades.
"Temos sim a expectativa de estarmos juntos, com o PSB não tendo candidato em São Paulo, até porque em outras cidades nós apoiamos o PSB", disse o governador.
Alckmin refere-se à aliança firmada em torno de Jonas Donizette (PSB), candidato a prefeito de Campinas. Os tucanos desarmaram candidaturas na cidade em troca do apoio na capital paulista.
O problema é que Eduardo Campos é aliado do PT no governo federal e teria avaliado que, com José Serra como candidato dos tucanos em São Paulo, ficaria em situação desconfortável com a presidente Dilma Rousseff. Serra e Dilma disputaram as eleições presidenciais em 2010.
No lado paulista da queda de braço está o presidente estadual do PSB, Márcio França. Hoje, ele é secretário de Turismo do governo Alckmin. Foi nomeado exatamente para atrair o PSB nas eleições municipais.
DA FOLHA.COM

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