É inegável que a eleição em São Paulo, maior cidade do país, é a mais importante do país em 2012. Além de ser o terceiro orçamento, é a jóia que o PT ainda não tomou para si diretamente ou por meio de aliados. Perder São Paulo desmonta o que resta de oposição no Brasil. José Serra, o homem de 44 milhões de votos, analisa se deve concorrer, tenta montar um arco de alianças que permita uma chapa pura tucana, mas é pressionado por prévias absurdas de um partido sem militância, que decidiu usar as redes sociais como se soubesse e pudesse fazer isso no estilo top down. Agora, vendo a tese das prévias, instrumento abandonado pelo PT tendo em vista as cisões que provoca, ficarem insustentáveis pela baixa densidade eleitoral dos postulantes, pela inexistência de militantes aptos e com representatividade política efetiva e pelo açodamento com que estão sendo feitas, passam a atacar o único patrimônio eleitoral do partido. E são dois ou três aloprados tucanos tuitando entre si, informando que já contrataram os tablets, que a prévia sai de qualquer jeito, contestando as lideranças que têm voto, como se fossem os donos da oposição. São eles e não José Serra que estão fazendo 44 milhões de eleitores de palhaços. Por trás de tudo, o velho FHC e a sua arrogância, o mesmo Alckmin e a sua teimosia, o manjado Aécio Neves e a sua propensão doentia para criar divisões dentro da oposição, como se isto o credenciasse como gênio político. Contem aí que já são 43.999.999 palhaços. Comigo não, tucanão.
DO CELEAKS
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